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07/10/2015 às 04h33

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Abert quer prolongar a duração do sinal analógico

O 27º Congresso Brasileiro de Radiodifusão debateu temas como o futuro da TV .Foto:Valter Campanato/Agência Brasil
Para o presidente da Asscociação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão, as condições economicas do país dificultam a transição para o sinal digital
 
O presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Daniel Slavieiro, fez um apelo ao governo federal para que o sinal analógico não seja desligado em 2016. Para Slavieiro, a situação econômica do país dificultou a transição do sinal analógico para o digital. O presidente da entidade defende o cancelamento do sinal analógico não seja feito em 2016, como estava nos planos do governo.
 
“A televisão aberta está enfrentando o maior desafio que é o desligamento do sinal analógio. Temos um cronograma apertadíssimo. Em 2016, Brasília, São Paulo, Goiânia, Rio de Janeiro e Belo Horizonte terão os sinais analógicos desligados”, disse o presidente da Abert durante o 27º Congresso Brasileiro de Radiodifusão hoje (6), em Brasília.
 
Para Slavieiro, as condições econômicas do país podem fazer com que famílias não consigam comprar o aparelho conversor (setup box) ou uma televisão mais moderna. “Será que vamos criar mais um ônus para a população, que é comprar o setup box ou uma televisão nova, para continuar assistindo sua novela? Temos que nos perguntar: será que faz sentido colocar mais esse ônus na população em um ano que deve ser de recuperação econômica?”
 
A resposta do governo federal durante a cerimônia foi positiva. O ministro das Comunicações, André Figueiredo, destacou que não tomará decisões sem consultar o setor. “O setor de radiodifusão pode ter absoluta convicção de que discutiremos incansavelmente para que o cidadão não saia prejudicado. Vamos dialogar para que não haja prejuízo nem ao cidadão e nem às emissoras”.
 
Também presente no evento, a presidenta da República, Dilma Rousseff, falou em dialogar para resolver os problemas, mas frisou que o objetivo é levar o sinal à grande maioria da população. “Temos que garantir que pelo menos 93% dos domicílios tenham condições de receber o sinal digital. Temos que buscar o impossível, porque sabemos que o impossível eleva nossa capacidade de realização. Tenhamos a serenidade de discutir, dialogar e decidir. Tenham certeza que queremos que essa transição seja a menos problemática possível”.
 
O congresso, que ocorre hoje (6) e amanhã (7), vai debater a comunicação. Dentre os temas a serem abordados amanhã em palestras estão o futuro da TV e os desafios da radiodifusão para se adaptar à convergência digital e às novas tecnologias.
 
Está prevista ainda uma palestra do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, sobre pautas de interesse da radiodifusão que tramitam na Câmara. A flexibilização da Voz do Brasil e a restrição à publicidade serão abordados.
 
 
 
*Com informações da Ascom/Abert e EBC/Agência Brasil


Etcetera por Ricardo Leal

Publicitário, radialista, poeta e escritor. Carioca, radicado em Alagoas desde 2002, trabalhou em diversas campanhas eleitorais no estado. Foi diretor da Organização Arnon de Melo (OAM) e do Instituto Zumbi dos Palmares (IZP).  CEO - Press Comunicações Diretor/Editor - Revista Painel Alagoas  Editor - Coluna Etcetera (impressa e digital)

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