"Na marra"
Record, RedeTV! e SBT decidiriam voltar à TV paga e surpreenderam as operadoras, que ainda negociam com os canais pelo carregamento de seus sinais digitais, fora do line-up desde 29 de março, quando o sistema analógico foi desligado em São Paulo e as emissoras foram autorizadas, por lei, a exigirem remuneração das empresas para continuar oferecendo aos assinantes seus conteúdos – que sempre foram de carregamento obrigatório.
"Maquinaram" e... se deram mal
A Simba, joint-venture que representa os três canais, afirma que só está se “oferecendo” para voltar à TV paga em razão de pedidos de associações de defesa do consumidor; dentre elas, o Inadec (Instituto Nacional de Defesa do Consumidor), de Celso Russomanno, contratado da Record. Foi a Inadec, aliás, que incitou a Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor) a instaurar uma ação para investigar as ações das operadoras e os prejuízos aos assinantes.
Conciliação forçada
Agora, as parceiras alegam buscar um “gesto de conciliação”. Mas sabe-se que, na verdade, a estratégia adotada por Record, RedeTV! e SBT, de retirar os sinais abruptamente e contar com os protestos do público, deu errado. Anteriormente, as emissoras chegaram a estimular telespectadores a procurarem órgãos de defesa – e a Justiça – para queixar-se da ausência dos sinais no line-up.
Transferindo responsabilidades
Ou seja: a princípio intransigente, agora a Simba praticamente clama por um acordo. Prova disso é a queda no valor cobrado das operadoras – de RS 3,5 bilhões anuais para R$ 840 milhões.. Com esta nova postura, a joint-venture transfere para as operadoras a responsabilidade por um acerto.
*Com informações do portal RD1
Publicitário, radialista, poeta e escritor. Carioca, radicado em Alagoas desde 2002, trabalhou em diversas campanhas eleitorais no estado. Foi diretor da Organização Arnon de Melo (OAM) e do Instituto Zumbi dos Palmares (IZP). CEO - Press Comunicações Diretor/Editor - Revista Painel Alagoas Editor - Coluna Etcetera (impressa e digital)