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22/08/2022 às 15h58

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Dr.Hemerson Casado inicia uma cruzada pela ciência

Por Assessoria

Quem não conhece o Dr. Hemerson Casado, deveria conhecer. Ele foi cirurgião cardiovascular por trinta anos, mas há dez anos atrás, ele foi acometido por uma doença grave, neuro degenerativa, sem cura e sem tratamento específico, chamada de Esclerose Lateral Amiotrófica, (ELA). Quem pensava que ele ia parar, se enganou, ele colocou Alagoas no mapa mundial das doenças raras. Com o seu humilde instituto, revolucionou o Brasil. 

Com o seu simpósio internacional de ELA, já convidou mais de cinquenta pesquisadores internacionais e inúmeros brasileiros. A partir dos seus esforços junto ao ministério da saúde, conseguiu recursos para a construção do primeiro laboratório de Células tronco, especializado em ELA do Brasil, além de ter viajado para os principais centros de pesquisas do mundo e feito parcerias com os principais pesquisadores do mundo e, em terapias genéticas, celulares e desenvolvimento de novas drogas, além das parcerias com os profissionais que cuidam dos pacientes raros, como fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos, nutricionista, terapeutas ocupacionais, neurologistas, geneticistas clínicos. 

Agora o Dr. Hemerson Casado,inicia um novo projeto, uma cruzada pela ciência . Esse projeto começou hoje, no Centro Universitário  Cesmac.  A palestra intitulada “A ciência a serviço da humanidade”. Essa revolução, que tem como objetivo estimular os estudantes de escolas públicas e privadas a desenvolver o projeto interesse, curiosidade e porque não dizer o amor pela sua ciência, através da construção de laboratórios de iniciação científica, em  convênio com as universidades federais, estaduais e privadas, olimpíadas de português, química, física e escolas de reforço em inglês para que os alunos das escolas públicas de baixa renda, possa corrigir o déficit, da principal língua estrangeira científica, feiras de ciência, municipais por região do estado e uma final estadual, estimular a  criação de laboratórios de robótica, inteligência artificial,  engenharia mecânica, elétrica, ciências da computação, metaverso, bigdata,  matemática básica e aplicada, engenharia ambiental e  florestal, energias renováveis, entre outros. Como também, prêmios para os alunos que se destacarem, em forma de bolsas de intercâmbio com instituições renomadas, como o  Massachusetts Institute of Technology, Google, Universidades de São Paulo, Oxford e Harvard, entre outras.

  Para o ensino superior, ele planeja organizar eventos de diversas áreas do conhecimento. Desde congressos, simpósios, seminários e workshops nas áreas de ciências humanas, e biológicas e exatas. 

O primeiro o primeiro hack med, hackathons de ofertas de cursos profissionalizantes e acadêmicos, concursos em inúmeras áreas, com premiações em bolsas de  intercâmbios científicos. E por último, a  construção do Polo de doenças raras, que será no campus da universidade Federal de Alagoas. Ideias são muito bem-vindas. A cruzada prevê ainda  a  criação de leis, criação de disciplinas, programas de residência em doenças raras, para todos os cursos da saúde, bem como cursos de pós graduação na especialidade e por último, um projeto para o  Brasil inteiro, chamado Brasil Nobel 2050, para criar uma geração preparada para concorrer e ganhar um prêmio Nobel. 

O intuito dessa iniciativa, é estimular a atração pelas diversas áreas da ciência, tecnologia e inovação , criar  as  bases, para o preparo de novos profissionais e aumentar o nível da ciência no nosso estado, que deixa a desejar e precisa melhorar. Para que vocês tenham uma ideia, o número de pesquisadores classe A é ínfimo em Alagoas, o número de patentes registradas no nosso estado é quase  zero, isso porque existe uma relação entre causa e  consequência nas linhas de pesquisas na  academia , no Norte Nordeste. Como a maioria dos investimentos, vão para as regiões Sul e Sudeste, os professores e pesquisadores, vivem em uma realidade que não se é permitido sair dos limites impostos pela realidade econômica, em outras palavras, não se é permitido ousar e essa realidade é transmitida diretamente para os alunos de pós graduação e para as linhas de pesquisas dos laboratórios, o resultado disso é pouca pouca produção científica e de qualidade baixa,. Isto é medido pelo baixo número de publicações em revistas de  alto conceito e o número baixíssimo de patentes. Não importa apenas aumentar os recursos, é preciso criar um ambiente favorável e uma  cultura que reflita esse anseio. 

“Eu não recebi uma missão divina para iniciar esse movimento, nem sou a pessoa mais preparada para liderar essa revolução. O que eu acredito é o que move e eu acredito que o desenvolvimento econômico, uma distribuição de renda mais igualitária, uma revolução cultural que refletirá no  comportamento de toda a sociedade, passa obrigatoriamente por uma revolução tecnológica, que irá criar a economia do conhecimento”, reforçou o Dr.Hemerson Casado Gama.


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