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30/08/2011 às 20h33

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Trajetória de crimes e de terror

Cavalcante é beneficiado por lei, mas 13 anos de prisão não mudam sua trajetória de assassinatos em Alagoas

*Redação

O ex-coronel Manoel Cavalcante recebeu o benefício da progressão de regime semi-aberto, depois de cumprir um sexto da pena pela condenação de seis crimes já transitados em julgados; os de homicídio contra Sílvio Viana, Ricardo Lessa e Antenor Carlota e de formação de quadrilha e porte ilegal de arma.

O assassinato do Cabo Gonçalves, onde Cavalcante também é réu confesso de participação, ele pode responder em liberdade porque o processo ainda está em fase de recurso.

Há uma lista de outras mortes e outros crimes onde o ex-oficial da Polícia Militar de Alagoas é apontado, mas isso não é o bastante para que ele continue atrás das grades. A lei lhe dá a garantia de ficar em liberdade monitorada, até cumprir todo o restante da pena ou, caso a condenação do crime contra o Cabo Gonçalves seja confirmada no STJ, ele retornar ao regime fechado.

O fato é que a notícia da soltura de Cavalcante provocou tensão em muita gente  que contribuiu para as condenações, na Justiça, do ex-militar.

Antes de ser preso há 13 anos, Cavalcante era temido dentro e fora do quartel. Ninguém ousava desafiá-lo e tinha proteção e ligação com muitos políticos no Estado, o que o tornava praticamente imune a qualquer investigação ou acusação formal.

Preso, chegou a ser acusado de mandar matar uma testemunha contra ele em Santana do Ipanema. Condenado, delatou ex-amigos da política como mandantes do assassinato de Gonçalves: Francisco Tenório, João Beltrão e Antônio Albuquerque. Considerado criminoso de alta periculosidade, Cavalcante viveu em vários presídios de segurança máxima no Brasil.

Agora está fora das grades e mesmo que tenha uma liberdade monitorada provisoriamente, a sua trajetória de vida e de crimes não permite que a população alagoana se sinta tranquila com a sua presença fora da cadeia.

Sua vida de ‘bom moço’ no sistema prisional não convence quem conhece de perto a sua forma de tratar a vida e a morte.

Ou seja, há quem garanta que a previsão para os próximos tempos é de dias tensos em nossa Alagoas.

            


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