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22/09/2017 às 18h19

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O terror do palácio do governo

Agência Alagoas


Para refletir“Se você quer algo novo, você precisa parar de fazer algo velho.”

(Peter Drucker)


O terror do palácio do governo

Em uma análise matemática e isenta está longe de ser confortável a situação do governador Renan Filho com relação a sua reeleição em 2018. No interior sua avaliação é favorável com uma boa vantagem, o que é natural por ter o controle da máquina administrativa, que ao mesmo tempo é uma “máquina de fazer votos”. Acontece que nem tudo são flores e os palacianos se mostram assustados com alguns fatos: as intenções de votos precisam melhorar, pois o percentual não é confortável, os índices de rejeição ao governador também são consideráveis em praticamente todos os municípios e o mais grave: está, por enquanto, disputando sozinho, uma vez que não há nenhum adversário com  candidatura lançada.

O governador sabe que quando a campanha começar pra valer, no próximo ano, vai ter pouco o que mostrar diante do muito que prometeu nos palanques e nos programas do horário eleitoral. Durante seu mandato continuou fazendo promessas não cumpridas fato que tem levado seu governo ao descrédito diante do eleitorado.

Nas bastassem os problemas citados há uma lista de escândalos envolvendo vários órgãos do governo estadual, nenhum deles ainda esclarecidos a exemplo do rombo de mais de 300 milhões da Secretaria de Saúde, a fraude no Mestrado da Universidade Federal de Alagoas, envolvendo altas figuras da administração estadual e que continuam sob investigação, mas mantidos nos cargos, há denúncias de fraudes em licitações e outros desvios de conduta em confronto com princípios morais e legais. Como justificativa o governador apenas culpou a imprensa.

Outro ponto preocupante entre os aliados palacianos é a presença inevitável ao lado do governador da figura emblemática de seu pai, senador Renan Calheiros, candidato também à reeleição, com uma rejeição estratosférica e com mais de 17 denúncias de corrupção no Supremo Tribunal Federal. Claro que ele será a pauta principal dos debates na disputa.

Há uma preocupação maior agora no palácio República dos Palmares. Quem será o adversário a ser enfrentado? Torcem para que seja alguém em condições de ser derrotado, mesmo diante de tanta adversidade. Tremem, têm pesadelos, e noites insones apenas com a possibilidade de surgir um nome: Rui Palmeira, prefeito de Maceió, que ainda não decidiu se é candidato, preferindo cuidar dos problemas de sua administração.


Malandragem na cultura

(BRASÍLIA) – Estive na audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara sobre a aprovação de contas de beneficiários da Lei Rouanet considerados inadimplentes. Na ocasião foi verificada no sistema informatizado do Ministério da Cultura “a aprovação em massa” de projetos de proponentes devedores desde 2002. 

O secretário de Fomento e Incentivo à Cultura, José Paulo Martins, explicou que o ministério trabalha desde abril com uma instrução normativa que não permite a inadimplentes terem acesso a novos recursos da Lei Rouanet.

Além disso, segundo ele, as novas propostas. terão a prestação de contas feita em paralelo à execução dos projetos. José Martins informou também que o ministério está empenhado em analisar quase 15 mil projetos da prestação de contas pendentes.

"Há um mutirão que envolve várias pessoas, é um trabalho cuidadoso. Sofremos por tentar entender as dificuldades que o proponente teve e dar condições para que ele possa até o último momento fazer sua defesa”, disse.


No governo petista

O maior descontrole de liberação de verbas ocorreu justamente durante os governos petistas Lula/Dilma, quando foram liberadas fartamente verbas a artistas e empresas culturais sem obedecer a critérios der avaliação adequada.

Ouvia de um deputado na ocasião: “ entre os devedores de prestação de contas estão muitos desses artistas que vivem a gritar “fora temer” e defender quem lhes facilitou a vida e lhe deu milhões do dinheiro público para fazer festas”, O governo promete agir com rigor contra todos os artistas que burlaram a Lei de benefício cultural.


Prefeitos responsáveis

Alguns prefeitos alagoanos com maior acesso a mídia e também pela importância dos seus municípios, têm sobressaído como exemplos de administradores eficientes, enfrentando a crise e a situação em que encontraram os seus municípios e colocando as finanças e os serviços públicos em dia. Mas nessa mesma condição existem inúmeros administradores de cidades menores e menos expressivas fazendo o mesmo trabalho, só que com muito mais dificuldade e também méritos. Segundo dados oficiais são mais de vinte municípios alagoanos que têm demonstrado sinais de recuperação econômico/administrativo e criando potencial para, mesmo em tempos de crise, crescer, pagar em dia e cumprir com a legalidade e a moralidade. Que os demais sigam o mesmo caminho.


Desembargador voltando

Por decisão da maioria dos votos de seus conselheiros, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) deliberou essa semana, o arquivamento de uma das ações pela qual responde o desembargador Washington Luiz Damasceno Freitas.

Ação arquivada trata de uma liminar, de 2015, que teria sido concedida ao prefeito de Joaquim Gomes, Antônio Barros, que havia sido afastado do cargo por decisão da Câmara de Vereadores daquele município. De acordo com a denúncia, o desembargador teria determinado o retorno do prefeito em troca de apoio político ao deputado Inácio Loiola, seu irmão.

Há uma grande possibilidade de que as outras duas ações tenham o mesmo caminho e o desembargador retorne ao plenário do Judiciário em breve.


Falou Dona Raquel

(BRASÍLIA) - Em seu discurso de posse, no qual prometeu firmeza e coragem no combate à corrupção, a nova procuradora-geral da República, Raquel Dodge, dividiu a mesa com três políticos suspeitos do crime que pretende enfrentar: os presidentes da República, Michel Temer (PMDB), da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE). Além deles, também estava à mesa a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), a ministra Cármen Lúcia.

Caberá a Raquel pedir o encaminhamento ou a suspensão das investigações contra Temer, Maia e Eunício no Supremo, além de centenas de outros políticos com foro no tribunal. Em sua fala, de cerca de 10 minutos, Raquel defendeu a harmonia entre os poderes como requisito para a “estabilidade da nação” e se comprometeu a atuar para que ninguém esteja acima ou abaixo da lei no Brasil.

Além de pedir proteção divina para sua nova missão, a procuradora-geral citou uma frase do Papa Francisco sobre a necessidade de se combater a corrupção: “A corrupção não é um ato, mas uma condição, um estado pessoal e social, no qual a pessoa se habitua a viver. O corrupto está tão fechado e satisfeito em alimentar a sua autossuficiência que não se deixa questionar por nada nem por ninguém. Construiu uma autoestima que se baseia em atitudes fraudulentas. Passa a vida buscando os atalhos do oportunismo, ao preço de sua própria dignidade e da dignidade dos outros”.

DE UMA FRASE NA INTERNET: O Democratas (partido) está muito mais para “demo” do que para “cratas”. Perdeu a identidade.

RUI PALMEIRA é o senhor do seu tempo. Não adianta pressão e especulação. E ele sempre soube escolher o momento adequado. Até agora deu certo.

CONSELHEIRO Otávio Lessa, mesmo enfrentando dificuldades, vai construindo uma pauta positiva na Escola de Contas, coisa que não acontece com o próprio Tribunal.

ATENÇÃO há algo no ar, além dos aviões de carreira na Secretaria Municipal de Saúde de Maceió. Aguardemos.


Pedro Oliveira por Pedro Oliveira

Jornalista e escritor. Articulista político dos jornais " Extra" e " Tribuna do Sertão". Pós graduado em Ciências Políticas pela UnB. É presidente do Instituto Cidadão,  membro da União Brasileira de Escritores e da Academia Palmeirense de Letras.

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