Os integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), a maior facção paulista, criada em 1993, num presídio de segurança máxima de Taubaté, no interior paulista, não são apenas do estado de São Paulo. Os "batizados" também são residentes de outras regiões do país. Em outubro de 2014, a facção tinha cerca de dez mil afiliados, sendo 26% deles fora de São Paulo. Hoje, o número é mais de duas vezes maior: 21,1 mil, com 64% de "exportação".
Há ramificações em todos os estado brasileiros. O batismo já foi realizado em 3,5% da população carcerária, ou seja, 607 mil pessoas. A migração teve início em 1998, quando o governo paulista transferiu os seus cabeças para o Paraná, onde há um dos mais importantes braços da organização. "O efeito foi o contrário", diz o promotor Lincoln Gakiya, em entrecista à Folha de S. Paulo.
Em presídios federais, de acordo com a reportagem, há 13 membros da organização paulistas. Dezesseis pedidos de novas transferências já foram emitidos. Em Roraima, o PCC já ganhou força. Segundo o promotor Marco Antônio Azeredo, até 2013 não havia a organização no estado. No entanto, atualmente, já conta com mais de 40 membros.
Fonte: Notícias ao Minuto