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28/06/2017 às 22h00

Geral

Fogueiras e fogos de artifícios típicos da festa junina podem causar ou agravar problemas respiratórios

“São João, São João, acende a fogueira do meu coração”. Até na música a tradição junina traz a fogueira para nossa mente. É uma das épocas mais esperadas do ano. Isto porque, além de ser um período onde a gente dança coladinho com o amor, é a época das comidas típicas do povo sertanejo e onde adultos e crianças brincam, literalmente, com fogo.

Nos dois finais de semana onde há comemoração de São Pedro e São João, a fogueira é a peça chave para as brincadeiras. Mas as  fogueiras e fogos de artifícios podem causar ou até mesmo agravar sérios problemas respiratórios.

De acordo com o alergologista Sidney Souteban, do Hapvida Saúde, a fumaça é um misto de gases nocivos à saúde. “Mesmo em curto período de tempo, inalar fumaça pode causar efeitos imediatos (agudos) como a irritação dos olhos, nariz e garganta. A fumaça - dependendo do que esteja sendo queimado, da distância em que a pessoa esteja e do tempo de inalação - pode desencadear alergias como asma, rinite ou até mesmo um quadro de intoxicação. Tudo isso desencadeia-se dos gases tóxicos, como o monóxido de carbono (CO) e o cianeto, que são liberados nesse processo”, alerta o médico.

Questionado sobre o que deve ser feito em casos de inalação de uma grande quantidade de fumaça tóxica, o alergologista explica que um dos passos é oferecer oxigênio para a vítima. Porém, no processo de intoxicação por gases como o monóxido de carbono, o procedimento é encaminhar a um atendimento de emergência e oferecer imediatamente oxigênio ao paciente.

“Inalar o monóxido de carbono diminui o suprimento de oxigênio do corpo, que pode causar dores de cabeça, reduzir o estado de alerta e agravar uma condição cardíaca conhecida como angina (dor no peito decorrente da doença cardíaca isquêmica).  Caso ainda não haja atendimento médico, é primordial levar o indivíduo a um local aberto e arejado, longe da fonte dos gases”, informa o médico.

O alergologista do Hapvida Saúde explica, ainda, que com pacientes que já possuem problemas respiratórios, o cuidado deve ser redobrado. “Pacientes que já sofrem de complicações alérgicas tendem a ter mais facilidade em adquirir novos problemas respiratórios e devem evitar o contato com fogueiras, fogos de artifícios e outros tipos de fumaça. Para eles, o seguro é ficar bem longe dessa emissão de gases. Além dos pacientes que já sofrem com esses problemas, as crianças e os idosos merecem atenção especial, pois ambos são suscetíveis a terem alergias respiratórias ou alguma infecção viral”, diz Sidney.

O médico destaca que a asma é uma inflamação crônica e alérgica – sem cura, que pode levar até a morte. Para ele, “o melhor remédio é, sem dúvidas, a prevenção. Mas para aqueles que já têm a doença, o ideal mesmo é evitar as crises. O paciente deve manter distância de qualquer fumaça, mesmo que seja a de cigarro. Em casa, os ambientes devem estar sempre limpos e arejados, principalmente o quarto. O indivíduo também deve evitar locais com poeirae mofo”, finaliza o profissional.


Fonte: Ascom Hapvida

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