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17/07/2018 às 12h16

Geral

Idade da frota e fiscalização do transporte clandestino foram discutidas em reunião entre MPC/AL e SMTT

Reunião entre a Procuradora Stella Méro e os Diretores da SMTT discutiu pontos importantes da concessão do serviço de transporte público - Ascom MPC/AL

A Procuradora Stella Méro, titular da 5ª Procuradoria de Contas do Ministério Público de Contas de Alagoas (MPC/AL), esteve reunida na manhã de ontem (16), com os Diretores de Permissão e de Integração do Sistema e Mobilidade da SMTT (Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito), Charles Alves e Paula Araújo, respectivamente, para discutir outros pontos dos contratos de concessão, firmados entre a Prefeitura de Maceió e as quatro empresas que exploram o serviço de transporte público na capital, que não estão abrangidos pela Intervenção do Sistema de Bilhetagem, a exemplo da idade da frota e da fiscalização dos transportes clandestinos.

De acordo com o contrato de concessão firmado em 2015, as empresas de ônibus tiveram um prazo de adequação, que levou em consideração a idade máxima dos veículos e a média da frota, porém o cronograma proposto pelas empresas em suas propostas técnicas não vem sendo cumprido, e algumas empresas operam com veículos que não atendem as normas estabelecidas.

Para tentar sanar o problema, e com isso melhorar o serviço prestado à população de Maceió, o Ministério Público de Contas e a SMTT debateram uma solução para a questão do descumprimento do cronograma em relação à idade da frota e dos veículos.

Quanto ao transporte clandestino, alvo de reclamações por parte das concessionárias, que apontam o problema como o principal motivo para a perda de passageiros, a SMTT garantiu que vai intensificar as fiscalizações para coibir essa prática irregular, abrangendo áreas críticas apontadas pelas próprias concessionárias. Além disso, os diretores da SMTT informaram que o órgão vai continuar com os trabalhos de inclusão de novos pontos de ônibus e de sinalização dos já existentes, para, assim, dar mais conforto ao usuário do transporte coletivo e coibir o embarque nos veículos que operam clandestinamente.

Para a Procuradora do MPC/AL, o grande objetivo do trabalho de acompanhamento que vem sendo realizado em parceria pelos Ministérios Públicos de Contas e Estadual é a melhoria do serviço público:

“Estamos acompanhando a realidade do transporte público de Maceió desde a licitação realizada em 2015. O grande objetivo é garantir o fiel cumprimento das regras que regem a concessão para que seja possível alcançar um serviço de qualidade, com conforto e segurança para a população usuária do transporte coletivo”, ressaltou Stella Méro.

Na semana passada, MP de Contas e MP Estadual recomendaram à Prefeitura de Maceió a intervenção no Sistema de Bilhetagem, o qual deveria ser gerido pelas quatro concessionárias, através de um consórcio operacional, mas vem sendo operado por uma associação privada. O gestor municipal acatou a recomendação, nomeou um interventor e o MPC/AL vai acompanhar de perto o trabalho da intervenção com prazo previsto de 180 dias.


Fonte: Ascom MPC/AL

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