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18/10/2017 às 18h15

Política

PSDB nega que haja acordo com PMDB para barrar denúncia contra Temer na Câmara

Um dia após a decisão que manteve os direitos parlamentares do senador Aécio Neves (PSDB-MG), que é presidente nacional licenciado do PSDB, a Executiva Nacional do partido negou que haja um acordo com o PMDB para barrar a denúncia contra o presidente Michel Temer que tramita na Câmara dos Deputados.

O PSDB divulgou uma nota em que afirma que a bancada da legenda se posicionou de modo contrário às medidas cautelares impostas a Aécio “única e exclusivamente” por acreditar que “todo e qualquer cidadão tem direito à ampla defesa e ao contraditório”.

“Nossa decisão não implica de forma nenhuma um juízo de valor sobre as atitudes do senador Aécio e muito menos pode ser entendida como parte de qualquer acordo relacionado à votação da denúncia contra o presidente da República na Câmara dos Deputados”, diz a direção partidária, no comunicado.

“O PSDB reafirma seu compromisso contra a impunidade, defendendo a ampla investigação de toda e qualquer denúncia devidamente fundamentada contra quem quer que seja, inclusive membros do partido, assegurados todos os direitos e garantias processuais, corolários da igualdade de todos perante a lei”, diz ainda a nota à imprensa.

O presidente interino da sigla, senador Tasso Jereissati (CE), já havia defendido a posição do PSDB. “Estamos defendendo o direito à defesa, que foi o que o senador nos pediu. Porque ele nunca foi ouvido aqui no Senado. Ele acha que tem razões para se defender. Não tem o menor compromisso ou contrapartida nossa [PSDB] em relação à questão da [denúncia contra Temer] na Câmara”, afirmou.

Daqui a pouco, os senadores do partido vão se reunir para debater a situação do parlamentar mineiro após seu retorno à Casa. Uma ala dos senadores e parte de deputados tucanos defendem a renúncia de Aécio da Presidência. Apesar de alegarem que as conversas ainda ocorrem de modo “embrionário”, integrantes da sigla não descartam que haja uma decisão sobre o caso nas próximas horas.

Ao aparecer pela primeira vez no Senado após a decisão dos senadores, Aécio Neves prometeu trabalhar para provar a sua inocência.


Fonte: Agência Brasil

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