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22/01/2018 às 18h20

Política

Associação quer perícia oficial em vídeo de Garotinho na prisão

MPF apontou que as imagens do circuito interno da cadeia de Benfica, onde o ex-governador estava preso e diz ter sido agredido, foram editadas

Arquivo/Agência Brasil

Na última semana, a perícia do Ministério Público Federal (MPF) apontou que as imagens do circuito interno da cadeia pública José Frederico Marques, em Benfica, onde o ex-governador do Rio Anthony Garotinho (PR) estava preso e diz ter sido agredido, foram editadas.

No entanto, nesta segunda-feira (22), o presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), Marcos Camargo, defendeu, segundo o blog do Matheus Leitão, no portal G1, que o material e o equipamento usados para filmar sejam avaliados pela perícia oficial.

“Falar de intervenção humana sem deixar dúvidas só é possível por meio de metodologia adequada, ou seja, temos que garantir, por exemplo, que não seria uma falha do próprio equipamento”, afirma Camargo, que representa uma das carreiras da Polícia Federal.

Na última sexta-feira (19), peritos do Dedit (Divisão de Evidências Digitais e Tecnologia) do MP-RJ apontaram três fragilidades nas imagens usadas pela Seap (Secretaria de Administração Penitenciária) para afirmar que não houve invasão à cela do ex-governador.

De acordo com a promotoria, o conjunto de gravações do caso apresentou "interrupções atípicas", imagem congelada e evidência de "interferência humana" na captação dos vídeos.

Conforme a APCF, no caso de Garotinho, a competência pela perícia oficial é do Instituto Carlos Éboli, da Polícia Civil Fluminense.

Em nota que será divulgada ainda hoje (22), a associação explicará que “o trabalho da perícia oficial não se confunde com o desempenhado pelos assistentes técnicos do investigado ou réu e do Ministério Público, sendo inadmissível, em havendo vestígios, qualquer dispensa do trabalho da perícia oficial e da devida imparcialidade na produção das provas”.

“Espera-se que, em respeito às disposições do Código de Processo Penal, as evidências relacionadas ao caso, incluindo os equipamentos, sejam devidamente analisadas por órgão de Perícia Oficial, dotado de especialistas forenses em evidências multimídia e a quem efetivamente compete realizar as análises científicas com vistas à produção das provas materiais, imprescindíveis ao esclarecimento dos fatos”, afirma Camargo.


Fonte: Notícias ao Minuto

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