Por Mical Rocha
O que você venderia? Já parou para pensar nisso? Muitas de nós, ao longo da vida, já nos aventuramos a vender diferentes coisas: joias, sapatos, cosméticos… até bolsas. E por que fazemos isso? Porque, no fundo, quando acreditamos em algo, queremos compartilhar isso com o mundo. Queremos “vender” uma ideia, um produto, um sonho. E mais do que isso, buscamos ser ouvidas, respeitadas e fazer a diferença.
Esse é o grande desafio do filme Como Vender a Lua, que traz Kelly Jones, uma marqueteira interpretada pela atriz Louise Scarlett Johnson. Kelly recebe a missão de vender o projeto Apollo 11 ao público e aos políticos dos anos 60. Em plena corrida espacial, em um ambiente dominado por homens e cercada de preconceitos, Kelly precisa usar toda sua habilidade e inteligência para convencer os poderosos da época de que levar o homem à Lua não é apenas uma ideia ousada, mas um evento histórico transformador.
Kelly não estava tentando vender a Lua, mas sim promover um marco histórico — a ida do homem à Lua — para que o mundo visse a importância dessa conquista. Ela tinha que criar uma narrativa poderosa que não só fosse aceita, mas que fosse celebrada. E para isso, precisava convencer os políticos e líderes da época a apoiar esse projeto. Para ela, não era só sobre vender um evento, mas sobre vender uma visão de progresso, inovação e transformação. E ela precisava quebrar estereótipos, mostrar sua competência e provar que uma mulher, em pleno cenário machista da década de 60, poderia ser tão capaz quanto qualquer homem nesse campo.
O filme também conta com os protagonistas Channing Tatum e Leonardo DiCaprio, que interpretam os personagens Cole Davis e Henry Johnson. Cole é o diretor de lançamento do projeto Apollo 11, que precisa ser convencido por Kelly a acreditar no potencial do projeto, enquanto Henry é o chefe que inicialmente não vê Kelly como uma figura capaz de liderar tal missão. Esses dois papéis mostram o quanto Kelly tem que lutar para ser reconhecida em um ambiente repleto de desafios.
Mas o que torna a história de Kelly ainda mais inspiradora é que, como mulheres, muitas vezes enfrentamos os mesmos desafios. Quantas vezes já fomos desafiadas a “vender” uma ideia, a lutar por um projeto ou a conquistar um espaço em um ambiente que, muitas vezes, ainda é dominado por homens? Kelly nos mostra que, para vencer esses obstáculos, não basta ser competente, é necessário também ter coragem e a capacidade de acreditar na nossa visão, mesmo quando o mundo à nossa volta duvida de nós.
Ela sabia que, para vender uma ideia tão grandiosa, era preciso muito mais do que habilidades de comunicação. Era necessário um profundo entendimento de marketing como uma ferramenta para mudar percepções e quebrar barreiras. Kelly teve que convencer pessoas poderosas, com suas próprias agendas e ideias preconcebidas, de que o projeto Apollo 11 era mais do que uma missão espacial. Era uma conquista que simbolizava o futuro, a inovação e o poder da humanidade de fazer o impossível acontecer.
E isso nos faz pensar: o que você, mulher, venderia? Não estamos falando apenas de produtos ou serviços. O que estamos realmente “vendendo” para o mundo são nossos sonhos, nossas ideias, nossa visão de futuro. Como Kelly, queremos não apenas ser ouvidas, mas queremos criar uma narrativa poderosa que mostre ao mundo o valor do que estamos oferecendo.
Eu, pessoalmente, não acredito em copiar ideias ou seguir o que todo mundo já fez. No mundo atual, onde tudo é copiado, o verdadeiro poder está em ser fora da caixa, ser o diferencial. A nossa missão é ser a mudança que queremos ver, e marketing é mais do que uma técnica de venda. É a maneira de comunicar nossa verdade e transformar o impossível em possível.
Então, qual é a sua lua? O que você está “vendendo” para o mundo? Mais do que ideias comuns, o que estamos oferecendo é nossa visão, nossa paixão e a nossa verdade.
Que esse filme inspire você a continuar acreditando no seu potencial, a “vender” seus sonhos e suas ideias para o mundo e a transformar o impossível em realidade.
Beijos de poder!
Sou uma mistura de entusiasmo pela comunicação, amor por café, doces e pessoas inteligentes, uma pitada mágica para transformar problemas em soluções digitais incríveis.
“Aqui quem fala é a Consultora Digital de sorriso no rosto e estratégias na manga!”
Mical Rocha
Alagoana, 37 anos, mãe de 3 filhos, jornalista, escritora, autora do livro “Mostre o Seu Poder”, direcionado ao público feminino. Sua primeira experiência na comunicação foi como radialista em uma Rádio Comunitária (2003-2005), e nessa função, apresentou vários programas atuando também em outro estado na Rádio Atalaia AM-770 – Aracaju-se (2005-2006) e em Maceió Rádio Farol FM 90.1 em Maceió-AL, por um período de 3 anos. Já foi compositora e cantora gospel. Atualmente é consultora digital feminina e realiza alguns projetos em assessoria na área da comunicação.
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