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20/01/2020 às 09h20

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Desemprego ainda atinge 119 milhões no Brasil, aponta IBGE


A taxa de desemprego no Brasil ficou em 11,2% no trimestre encerrado em novembro de 2019 , atingindo 11,9 milhões de pessoas, segundo dados divulgados no final do ano passado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Foi a segunda queda seguida do indicador, que ficou em 11,6% nos três meses até outubro. Com isso, a taxa de desemprego é a menor desde o trimestre encerrado em março de 2016, quando foi de 10,9%. Em maio e abril de 2016, a taxa foi de 11,2%.


Segundo o IBGE, contribuíram para a queda no desemprego no mês passado as vagas temporárias abertas no comércio para fazer frente às datas comemorativas de final de ano. Com isso, a população ocupada chegou ao recorde de 94,4 milhões de pessoas.


Em nota, a analista da pesquisa, Adriana Beringuy, aponta que o resultado confirma a sazonalidade esperada para essa época do ano e que foi retomada desde 2017.


“Ficamos dois anos, em 2015 e 2016, sem ter a sazonalidade já que não havia geração de postos suficiente para atender à demanda por trabalho. Agora, o comércio mostra movimento positivo no trimestre fechado em novembro, o que achamos que está relacionado às datas comemorativas como Black Friday e a antecipação de compras de final de ano”, explicou. 


Na comparação com os três meses encerrados em agosto, o número de pessoas ocupadas cresceu em 785 mil. Destes, 338 mil foram no comércio, uma alta de 1,8%. Houve crescimento também no setor de alojamento e alimentação, com 204 mil ocupados a mais, seguido pela construção, com 180 mil vagas.


Também na mesma comparação, houve alta de 1,1% na geração de empregos com carteira de trabalho, o maior crescimento desde o trimestre encerrado em maio de 2014. Foram 378 mil pessoas a mais com carteira, totalizando 33,4 milhões de trabalhadores nessa categoria.


Já o número de empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado, ficou estatisticamente estável, em 11,8 milhões de pessoas.
Apesar da melhoria no emprego com carteira, houve crescimento também nos indicadores de informalidade. Nos três meses até novembro, houve alta de 1,2% no número de trabalhadores por conta própria, que chegou a 24,6 milhões de pessoas – novo recorde na série histórica do IBGE.


Segundo o IBGE, a taxa de subutilização da força de trabalho ficou em 23,3%, uma queda de 1 ponto percentual frente aos três meses anteriores. Já a população subutilizada somou 26,6 milhões de pessoas, uma queda de 4,2% na mesma comparação.


A população desalentada (que desistiu de procurar trabalho) ficou em 4,7 milhões, estatisticamente estável, e equivalente a 4,2% do total da população na força de trabalho ou desalentada.


O IBGE apontou que, na comparação com os três meses anteriores, rendimento médio real habitual teve leve alta, de 1,1%, alcançando R$ 2.332.


*Publicado como editorial na edição 36 da revista Painel Alagoas


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