Via Twitter
Apesar de evitar tocar no assunto em entrevistas coletiva ,o ministro da Saúde Nelson Teich foi o primeiro membro do governo a comentar a morte de dez mil pessoas, os contabilizados oficialmente como vítimas da Covid-19 no país. “Hoje amanhecemos com uma enorme dualidade de sentimentos”, ele escreveu no Twitter no domingo dia das Mães. “Quero falar principalmente pra aquelas mães que hoje choram a perda de seus filhos e para os filhos que hoje não podem comemorar o dia com suas mães. Para esses, deixo aqui meus sentimentos e meu compromisso de fazer o meu melhor para que vençamos rápido essa terrível guerra.”
Hesitação e inexperiência
O ministro, que entrou no lugar de Luiz Henrique Mandetta, vem nomeando militares para os cargos-chaves. Muitos destes têm substituído servidores de carreira da Saúde. Internamente, estas trocas são mal recebidas por funcionários da pasta, que percebem hesitação e atrasos provocados por falta de experiência com os temas.
No comando
O militar que passou a ocupar o segundo cargo mais importante do ministério, após a nomeação de Teich, é o general Eduardo Pazuello, secretário executivo da pasta. Vem sendo descrito, por "colegas de trabalho" como "espaçoso e autoritário". E é quem, aparentemente, está no comando.
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