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28/07/2025 às 13h20

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De olho nas terras raras e minerais críticos

Divulgação


Transição energética

Além da impunidade de Jair Bolsonaro e da ausência de regras para as big techs, os Estados Unidos estão interessados nas reservas brasileiras de terras raras e outros minerais críticos para a transição energética. Em reunião com empresários brasileiros do setor de mineração, o encarregado de negócios da embaixada americana no Brasil, Gabriel Escobar, afirmou que os EUA têm interesse no potencial de exploração desses minerais no país. Escobar também disse que seu país acompanha atentamente a elaboração da Política Nacional de Minerais Críticos e Estratégicos, sob a responsabilidade do Ministério de Minas e Energia, Alexandre Silva. Embora Escobar não tenha condicionado explicitamente o interesse americano nos minerais estratégicos à retirada das tarifas, empresários brasileiros entenderam que o tema pode ser relevante para a retomada das negociações. 

Ninguém põe a mão

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reagiu e afirmou que “ninguém põe a mão” nos minerais estratégicos brasileiros. “Temos todos os minerais ricos que vocês querem proteger. Este país é do povo brasileiro”, disse o presidente, em discurso durante um evento no Vale do Jequitinhonha, novo polo de produção de lítio no país. 

Saindo do "perde perde"

Já o vice-presidente Geraldo Alckmin manteve conversas reservadas com o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, nos últimos dias, em uma primeira sinalização de que o governo americano pode estar disposto a negociar o tarifaço imposto por Donald Trump. Segundo Alckmin, foi a primeira vez que o diálogo saiu do “perde-perde” e passou para um cenário de “ganha-ganha”. De acordo com o vice-presidente, os dois discutiram a ampliação das relações comerciais e a possibilidade de um acordo de bitributação entre Brasil e EUA. No entanto, Alckmin evitou comentar se as reservas brasileiras de terras raras foram incluídas na conversa. 

Plano de contingência

Enquanto o acordo não chega, o Brasil se prepara para a entrada em vigor do tarifaço americano. Nesta quinta-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a equipe técnica do governo já finalizou o plano de contingência para lidar com os impactos das tarifas. Haddad não revelou detalhes sobre o conteúdo do plano, mas disse que a decisão final caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


*Com informações de O Globo/G1/Estadão e Folha


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