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26/10/2018 às 18h39

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Domingo é dia de Brasil


Para refletir:

A vitória de Jair Bolsonaro (PSL) irá varrer do mapa o partido que tanto infelicitou a sociedade”. (José Thomaz Nonô. Sec. Municipal de Saúde).


Domingo é dia de Brasil

Faltam dois dias para o Brasil decidir o seu futuro e eu me pergunto: que futuro é esse? E a resposta é: pode não ser o que queremos, mas é o que merecemos. Nos defrontamos com o preocupante ambiente de confronto entre apoiadores de ambos os lados da disputa, numa crescente proliferação de ódios e embates nada  civilizados. Tudo fruto de anos de desgoverno, falência das instituições, corrupção e os mais hediondos crimes cometidos contra o povo brasileiro.

Depois da disputa em primeiro turno, onde tivemos bons nomes, porém sem densidade política, restaram duas opções: uma ruim, outra pior.  Fomos nós que construímos esse final e seremos nós a decidirmos que país queremos. A sorte está lançada e que Deus nos proteja.


#Elenão

Integrante da executiva nacional do PSDB, o ex-governador de São Paulo Alberto Goldman divulgou vídeo na quarta feira (24) declarando voto em Fernando Haddad (PT).

O tucano afirmou que a fala em que Jair Bolsonaro insinua perseguição a opositores “ultrapassou qualquer limite do aceitável”.

E declarou: “Nunca me passou pela cabeça que um dia eu pudesse votar no PT, mas o discurso de Bolsonaro no domingo (21) me colocou além do limite do que é suportável. Contraria princípios constitucionais”,


Temendo confrontos

Integrantes da cúpula das Forças Armadas têm demonstrado preocupação com a possibilidade de o clima de beligerância no país se intensificar após a eleição. Comandantes do Exército, da Marinha, da Aeronáutica e outros nomes de alta patente militar têm conversado sobre o receio de que grupos radicais, de ambos os lados, pratiquem atos de violência após o resultado desse domingo. Os militares pregam que o próximo presidente faça da conciliação nacional prioridade após o resultado das urnas.


O destino de Rodrigo Cunha

O deputado Rodrigo Cunha, o grande campeão das eleições, se prepara para tomar posse no Senado a partir de 2019, com um cacife que o torna a mais expressiva personalidade da política local. Teve um mandato eficiente na Assembleia Legislativa, principalmente por se diferenciar da maioria e dos vícios repugnantes que contaminam a atividade pública. Sua atuação legislativa não teve nada de relevante ou de conteúdo para merecer maior destaque, a não ser por algumas posturas republicanas e muito bem exploradas nas redes sociais e mídia convencional, tudo dentro de uma agenda tentando ser diferente em certas posturas e conseguiu com isso virar o “menino certinho” do momento politico.

Fatores como a carência de lideranças e valores na pauta política alagoana, a indignação do eleitorado com a velha oligarquia carcomida por anos de práticas  espúrias e a procura pelo “novo” para ver se melhora, o levou ao pódio do resultado das urnas conquistando surpreendentes 895.738 votos ( 34%), concorrendo por um partido em frangalhos (PSDB) e lhe faltando apoios expressivos. Simplesmente o povo quis em massa mudar com ele.


O preço da fama

Rodrigo Cunha nem tomou posse e já deu para sentir o “preço da fama” ao optar por uma neutralidade discutível com relação ao segundo turno entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad. Não vou discutir suas razões, mas me chamou a atenção a revolta de um número alarmante de eleitores protestando sua postura, alguns apenas lamentando e muitos revoltados e xingando o deputado com frases ofensivas. Como resposta fez publicar uma nota pífia, com uma redação sofrível e terminou não explicando, nem justificando o comportamento bem próprio dos “tucanos”.


E agora Brasília

 Rodrigo Cunha tem pela frente uma tarefa que não será fácil dar conta. Ao sair da planície e encarar um salto no escuro, num mundo totalmente diferente, cheio de subterfúgios, armadilhas e encantamentos. Substitui um senador atuante, com prestígio parlamentar e altamente influente nos gabinetes ministeriais de onde conseguiu muitos milhões para municípios do interior e Maceió. Tem que se esforçar muito para preencher o vácuo a ser deixado por Benedito de Lira. Não é um bom tribuno para sobressair no plenário, seu preparo intelectual não faz crer que produza algo acima da média e chega como um “estranho no ninho”. Não sabe se é governo ou aposição. Precisa antes de tudo ter humildade e reconhecer suas limitações, buscar na “memória funcional” do Senado o socorro técnico para exercer suas funções e aprender muito todo dia. No gabinete de um senador não cabe inventar “coisas miúdas” para fingir que é bacana, que é diferente. Do contrário vai ter um mandato medíocre cujos louros se restringirão aos “amigos do Facebook”, mas não serão escritos nos anais da Casa. 


Em defesa do menor

Os promotores de Justiça, Dalva Tenório e Lucas Sachsida, das 59ª e 60ª Promotorias de Justiça, respectivamente, receberam representantes da Secretaria de Estado da Saúde que, após iniciativa do Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE/AL), apresentaram projeto de assistência a crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual. A ação tem como propósito assegurar a notificação dos crimes e mais, promover o tratamento psicológico das vítimas de abuso sexual com a implantação do Centro de atenção às vítimas de violência. Além disso, assegura, com o encaminhamento das crianças e adolescentes ao IML, em respeito a nova legislação (Lei 13.721/18) a prioridade no atendimento a crianças, adolescentes na hora do exame de corpo de delito.

Ressalta-se que a promotora Dalva Tenório é a maior referência em defesa da criança e adolescente do Ministério Público alagoano. O seu trabalho tem sido reconhecido nacionalmente.


Me engana que eu gosto

O prefeito de Palmeira dos Índios, Júlio Cezar, dá mais uma pisada de bola na sua administração cheia de tropeços e causa espanto à população da cidade ao tomar conhecimento da contratação de um show pago com recursos da municipalidade, para apresentação do padre “caubói” Alessandro Santos, no valor de 120 mil reais, segundo noticiou o jornal local Tribuna do Sertão.

O inusitado parte de um anúncio do mesmo prefeito dias atrás e a edição de um Decreto impondo restrição de gastos até com capacitação de servidores, participação em eventos, viagens e ainda uma provável demissão de prestadores de serviços que recebem um salário mínimo. Tudo por uma anunciada “escassez de recursos nos cofres da prefeitura”.

Eis o que dizia o prefeito há pouco tempo falando a um jornal: “Dizem que tem crise nesse país, mas quando foi que a classe política disse que tinha dinheiro sobrando? Nunca. A crise é apenas uma oportunidade de mostrar criatividade. Ou ainda: O tempo da política passou, agora é tempo de fazer gestão”. - Desde que a norma não se aplique a ele. 


Pedro Oliveira por Pedro Oliveira

Jornalista e escritor. Articulista político dos jornais " Extra" e " Tribuna do Sertão". Pós graduado em Ciências Políticas pela UnB. É presidente do Instituto Cidadão,  membro da União Brasileira de Escritores e da Academia Palmeirense de Letras.

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