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30/05/2021 às 16h00

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Os crimes da Braskem e a complacência do poder público

Para refletir:

“Ministro vai ao Maranhão levar testes de Covid e o presidente faz uma procissão de louvor à pandemia, no Rio, espalhando o vírus”. (Senador Renan Calheiros).


Quando não é destruindo nossos bairros, desabrigando milhares e causando prejuízos vultosos é contaminando nossas lagoas, agredindo nosso meio ambiente e agindo criminosamente contra o povo alagoano.

Como nada lhe acontece, pela inercia ou morosidade do Poder Judiciário e Ministério Público e também das autoridades públicas que deveriam, por dever, cuidar dos interesses do povo, os estragos vão continuando, as agressões sucedendo e o povo que se lasque. 

Só o povo fala e reclama e o poder público se cala como se tivesse medo ou fosse conivente com atos criminosos, ninguém, sabe à custa de que.

Os órgãos de meio ambiente são incompetentes e incapazes de qualquer ação para intimidar essas agressões constantes ao meio ambiente, que a cada episódio degrada um pedaço do nosso solo e da vida de nossa gente. Estamos hoje com vários bairros literalmente destruídos pela ação criminosa da Braskem, que desde que aqui se implantou. Pessoas desesperadas, histórias transformadas em tragédia, vidas roubadas.

Os estragos e os crimes da Braskem servem hoje como cenário de demagogia para políticos inescrupulosos usarem como palanque eleitoral, a cada campanha. A farsa segue e nossa cidade vai morrendo.

Braskem II

Destruindo sonhos e matando a Cultura

Entre os milhares de pessoas atingidas pelo crime ambiental da Braskem, famílias desestruturadas, pequenas empresas fechadas, histórias pessoais ceifadas, destaco o Ballet Eliana Cavalcanti, implantado no bairro do Pinheiro, com mais de 40 anos de atividades, formando grandes valores da dança e brilhando nos palcos, em vários estados, elevando o nome de Alagoas, laureado com prêmios , medalhas, títulos e formando bailarinos hoje espalhados pelo mundo.

A professora Eliana Cavalcanti, membro da Academia Alagoana de Letras e pessoa da mais alta relevância para nossa cultura, foi atingida em cheio pela sanha assassina da Braskem e praticamente ninguém chegou para lhe prestar apoio e tentar reverter os danos patrimoniais e morais da destruição de sua casa de ballet.

Nenhuma autoridade, nenhum político, esteve ao lado da bailarina Eliana Cavalcanti que ali no Pinheiro, construiu um sonho, ao edificar um prédio compatível com o alto nível do seu ballet, tudo transformado em um pesadelo

Heloisa Helena

A ex-senadora Heloísa Helena está de volta a Brasília e com todo gás. Convocada para auxiliar na Comissão Parlamentar de Inquérito da COVID, lotada no gabinete do líder da minoria, senador Randolfe Rodrigues, com certeza prestará um relevante serviço por sua experiência e desejo enorme de servir, principalmente quando se trata de pauta em defesa do país e das minorias.

Detalhe: Heloisa Helena, hoje no comando nacional da Rede Sustentabilidade, tem recebido insistentes pedidos para ser candidata nas próximas eleições em Brasília ou Rio de Janeiro. Eu mesmo já lhe dei minha opinião a respeito: torço para que ela aceite. Alagoas fica com seus “coronéis do trabuco”. 

Bolsonaro mente

O governo Bolsonaro foi eleito a partir do disparo em massa das chamadas fake news. Após eleito, a mentira e o ódio tornaram-se métodos políticos para manter sua base social radical organiza Essa nova forma de governar fundada na “mitomania”, ou seja, numa compulsão por mentir, ganhou novos episódios grotescos envolvendo a Caixa. Em evento recente em Manaus, Jair Bolsonaro, acompanhado do presidente do banco, Pedro Guimarães, teve a desfaçatez de dizer que a instituição lucrou mais em seus dois anos e meio de governo do que na soma dos governos Lula e Fernando Henrique Cardoso (FHC).

Mas não parou por aí. Disse, ainda, que nos seus quatro anos de governo (ninguém sabe se vai conseguir concluir o mandato), a Caixa terá lucro maior que em seus 158 anos anteriores.

Em outro evento, desta vez em Alagoas, o presidente afirmou que no governo Lula, a Caixa só deu prejuízo. São afirmações absolutamente mentirosas que não se sustentam nem resistem a uma singular apuração. Mentiras que partem do medo e do desespero de Bolsonaro com o fato de Lula estar liderando em todos os cenários para a corrida eleitoral de 2022. (mensagem que me foi passada pela amiga Erika Kokay, deputada federal pelo DF e ex-servidora da Caixa Econômica).

Maceió na frente da vacinação

Destaque na grande imprensa o prefeito JHC foi citado como o grande protagonista no sucesso da vacinação.  A rede Globo ressaltou, no Jornal Nacional, repercutiu o grande feito com a conclusão, em primeiro lugar, da imunização dos grupos prioritários na capital.

Em ampla matéria foi mostrado ao país os cuidados e a estratégia exitosa da prefeitura de Maceió, disponibilizando atividades ampliadas do calendário de vacinação – e o sucesso do “Corujão da Vacina” , também com ampliação do horário de vacinação, permitindo mais oportunidades para a população.

O prefeito JHC salientou que o sucesso no desempenho da vacinação em Maceió se deve ao planejamento estabelecido, pois, logo após sua posse em janeiro deste ano, um plano estratégico foi traçado para imunizar a população.

“Tudo para que a gente pudesse executar um plano eficaz de imunização”, explicou o prefeito

Contradições de Pazuello

O depoimento da secretária de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde do Ministério da Saúde Mayra Pinheiro, mostrou contradições nas falas do ex-ministro Eduardo Pazuello. Apelidada de "Capitã Cloroquina", alcunha que ela tentou rechaçar, a médica foi ouvida pelos senadores, esta semana. Além de defender o chamado tratamento precoce, que consiste no uso de medicamentos sem comprovação científica contra a Covid-19, ela confirmou que a pasta orientou os médicos a adotarem esse procedimento.

Mayra também apresentou versões diferentes das dadas por Pazuello sobre a crise de desabastecimento de oxigênio em Manaus e a criação da plataforma TratCov pelo Ministério da Saúde. Membros da CPI já falam em uma acareação entre os dois depoentes.

Pílulas do Pedro

Governador Renan Filho foi claro: É a população que vai decidir a continuidade ou não da flexibilização. Se os números voltarem a crescer, retrocede e fecha.

Coisas da política: Na eleição para governador em 2018 quase que era candidato único. Na próxima (2022) tem até demais.


Pedro Oliveira por Pedro Oliveira

Jornalista e escritor. Articulista político dos jornais " Extra" e " Tribuna do Sertão". Pós graduado em Ciências Políticas pela UnB. É presidente do Instituto Cidadão,  membro da União Brasileira de Escritores e da Academia Palmeirense de Letras.

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