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10/07/2021 às 18h48

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O governo está podre

 

O governo do presidente Jair Bolsonaro, diante das graves denúncias de corrupção no Ministério da Saúde, possivelmente não sofrerá nenhum processo de impeachment. dificilmnente o presidente da Câmara, o seu aliado, Arthur Lira pautará a matéria para ser votada, além do que não existe o clamor das ruas em tamanho suficiente para forçar a ser votado o impedimento.

Não se tem dúvidas de motivações suficientes para botar o Jair e sua tropa pra fora do Palácio do Planalto, por diversos crimes cometidos, a começar pela morte de mais de 500 mil brasileiros, por seu negacionismo e até deboche da situação gravíssima que a pandemia provocou.

Os ataques sistemáticos do presidente às instituições, suas agressões a jornalistas, seu comportamento visivelmente desequilibrado já seriam motivos suficientes para afasta-lo.

Há sim, um envolvimento do presidente e sua família com diversos crimes, claramente evidenciados em atos praticados por seus filhos.

Não se poderia esperar outra coisa de um cidadão despreparado, tosco e com um passado nebuloso, eleito em uma circunstancia de um antagonismo petista que o povo trocaria por qualquer coisa e trocou.

Teremos, no entanto, daqui por diante um governo apodrecido e enfraquecido, sangrando até o seu final, sob o domínio da escória da política brasileira e só Deus sabe o que acontecerá daqui por diante, quando pode acontecer tudo, inclusive nada.

Aulas voltando

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, defendeu a volta às aulas presenciais nas escolas públicas em todo o País, respeitando os protocolos decorrentes da crise sanitária. Ele foi cobrado por integrantes da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados sobre Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) do governo junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) questionando Lei 14.172/21, que destina R$ 3,5 bilhões para a conectividade nas escolas.

Sobre as providências para o retorno presencial, o ministro disse que além do protocolo sanitário, foram destinados recursos para a compra de insumos para as escolas e foram abertos cursos de capacitação online para professores.

Durante a audiência pública, a deputada Adriana Ventura (Novo-SP), reforçou a importância da volta às aulas, e citou a defasagem no aprendizado por conta da pandemia do coronavírus. "Acho sim que a gente tem que priorizar vacinação de professores, de toda a comunidade escolar, tem que ter protocolo de segurança para não colocar ninguém em risco, mas escola pública tem que estar aberta, porque é só através da escola pública que a gente dá igualdade de oportunidades, principalmente para os mais pobres", argumentou.

Internet nas escolas

O ministro Milton Ribeiro negou que seja contra a conectividade das escolas, mas concordou com a ação junto ao STF por temer que, para cumprir a lei, precisasse retirar recursos de outras políticas públicas. "Em termos gerais, a Adin discute a ofensa a princípios orçamentários, em especial por não observar o teto de gastos, que pode interferir na estruturação e custeio de outras ações governamentais", justificou.

Presidente da Comissão de Educação, a deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO) reclamou do questionamento ao STF, já que, segundo ela, a aprovação da lei foi fruto de acordo com o governo.  "A nossa preocupação é que o volume de recursos investidos é muito distante do necessário. Não é para entregar um computador, não é para entregar um chip, mas precisa vir com arcabouço pedagógico para que possa ter efeito na aprendizagem", defendeu.

O ministro Milton Ribeiro informou que haverá investimentos de R$ 320 milhões em conectividade em 2021. Ele acrescentou que existem R$ 5 bilhões do Salário-Educação que também podem ser utilizados por estados e municípios para esse fim.

Falta um nome

O governador Renan Filho deixará para a história a marca de uma das melhores gestões da história de Alagoas. Investiu pesado na Saúde, Educação e infraestrutura. Deixa uma rede hospitalar muitas vezes maior e mais eficiente do que encontrou, o mesmo acontecendo na educação. Rasgou e duplicou estradas, dando aos alagoanos uma malha rodoviária de fazer inveja aos demais estados, melhorou a situação dos servidores e está sendo protagonista nacional em ações de combate à pandemia da COVID. Com essas credenciais teria tudo pra fazer o seu sucessor, sem dificuldade. Porém no caminho aparece uma pedra, ou melhor, falta um nome. Segue o governador o mesmo caminho da velha política alagoana: ninguém foi preparado, lapidado e moldado para ser candidato e o governador chamar de seu. Mesmo cercado de bons nomes, auxiliares competentes e políticos hábeis, até agora nenhum conseguiu musculatura suficiente para encarar uma eleição majoritária, mesmo passados mais de seis anos de "treinamentos", o bastante para entrar em campo a ganhar a partida.

O abandono da causa animal

Gostaria de saber quando nossos gestores (estado e municípios) irão se sensibilizar o grave problema que enfrenta a causa animal. Esta semana fomos expostos ao escândalo nacional, quando o programa Fantástico (rede Globo) mostrou uma clinica veterinária em Maceió, na qual prevaleciam os maus tratos e até torturas de animais. Não vi uma nota sequer de algum órgão público dando conta das medidas tomadas ou explicando à população detalhes do acontecimento criminoso.

Impressiona a quantidade de cães e gatos abandonados nas ruas e praças de Maceió, famintos e doentes, alguns cuidados e alimentados por moradores de rua e pessoas da causa animal. Para se ter um exemplo somos uma das poucas capitais a não possuir um hospital veterinário, mantido pelo poder público, que tem obrigação de cuidar.

JHC na cabeça

Embora nem queira falar sobre o assunto o prefeito de Maceió aparece em todas as pesquisas como o nome mais apontado para a eleição de governador, que ocorre no próximo ano. O alcaide é bom de voto, tem jogo de cintura e é aprovadíssimo em sua gestão, mas teme deixar o mandato pela metade, sabendo que pode prejudica-lo eleitoralmente e ainda correndo um natural risco. Do seu lado o nome com maior densidade é o do vice-prefeito e ex-governador Ronaldo Lessa, com um potencial eleitoral robusto. O prefeito certamente não apostará no nome do senador Rodrigo Cunha, muito enfraquecido, dado ao frustrante mandato que decepcionou seus eleitores e não mais repetirão o voto equivocado.

 
O prefeito JHC dorme tarde e acorda cedo para dar conta das demandas da administração e comandar pessoalmente duas campanhas de saúde: Covid e Influenza, com pontos de vacinação por toda a cidade.

 Na CPI da pandemia ninguém se entende e isso é péssimo Pode levar para a grande pizza.

 A família Bolsonaro está mais enrolada que novelo de linha. Onde passa deixa o rastro de suspeitas.


Pedro Oliveira por Pedro Oliveira

Jornalista e escritor. Articulista político dos jornais " Extra" e " Tribuna do Sertão". Pós graduado em Ciências Políticas pela UnB. É presidente do Instituto Cidadão,  membro da União Brasileira de Escritores e da Academia Palmeirense de Letras.

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