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07/08/2021 às 18h00

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Bolsonaro: um presidente indigno do Brasil


“Um político divide os seres humanos em duas classes: instrumentos e inimigos”. (Friedrich Nietzsche).


Jair Messias Bolsonaro vai entrar para a história como o pior presidente que o país teve desde a instalação da República, no ano de 1889, com o alagoano Marechal Deodoro como primeiro mandatário. Pela cadeira passaram figuras emblemáticas, intelectuais, militares, ditadores, malucos, alguns honestos, outros ladrões e culminou com 14 anos de mando do Partido dos Trabalhadores, nas administrações Lula e Dilma Rousseff, enxotada do cargo pelas trapalhadas irresponsáveis cometidas. Um Brasil indignado e cansado da roubalheira foi para uma eleição com a firme disposição de tirar o PT do poder, fosse a qualquer preço, a pagou pra ver. 

De repente aparece um capitão reformado, eleito diversas vezes deputado federal, sempre por meios transversos, integrante da banda podre do Congresso Nacional, que vociferou mais alto que os demais concorrentes, indo ao encontro do grito sufocado na garganta dos brasileiros “fora Lula”, “Fora PT”. Não imaginavam o tremendo equívoco que estavam cometendo. 

Carregado por uma campanha cafajeste, calcada em fake news e guerra suja nas redes sociais, foi crescendo nas pesquisas e acelerou quando uma “facada suspeita”, ainda hoje sem comprovações, o fez ir para o segundo turno, justamente em um embate contra o PT. Travou-se a luta do mal contra o mal, aí. diante da dúvida, 57 milhões de brasileiros optaram pelo desastre que não conheciam, coisa bem pior que toda a corrupção petista. Esta não conseguiu destruir a nação, mas a opção vencedora caminha para destruir o Brasil, sua democracia e sua história. 

O Brasil quer impeachment 

Nunca também na história do Brasil um presidente teve tantos pedidos de impeachment dirigidos à Câmara dos Deputados e também ao Supremo Tribunal Federal igualmente ao atual. 

Recordista em pedidos de impeachment, Jair Bolsonaro foi alvo de um “megapedido” por sua saída do cargo que reuniu acusações de mais de 100 denúncias.

O pedido imputa-lhe 23 crimes previstos na lei 1.079/50, conhecida como Lei do Impeachment. Entre eles, cometer ato de hostilidade contra nação estrangeira, tentar dissolver o Congresso Nacional, atrapalhar investigações, violar o direito à vida dos cidadãos na pandemia, incitar militares à desobediência à lei e não agir contra subordinados que agem ilegalmente.

O último é ligado às denúncias em torno da compra da vacina indiana Covaxin. O caso veio à tona depois que o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF) disse ter denunciado irregularidades ao mandatário, mas este não determinou a investigação sindicatos, associações e coletivo.de subordinados e políticos aliados.

A culpa por mais de 500 mil mortes

Todos sabem que o governo   desde o início negou e até hoje não admite a gravidade da pandemia no Brasil. Esse governo demonstrou desde o primeiro dia do Coronavírus ser um grande aliado do vírus. Jair Bolsonaro é o maior aliado do vírus no Brasil, porque desde o começo negou a ciência e toda orientação mundial, não só da ciência, mas toda a experiência exitosa no mundo. É por isso, sim, que ele está cometendo crime contra a humanidade. Sim, ele tem responsabilidade pelas mais de 500 mil mortes que estamos vivendo neste país”.

Na entrega do pedido de impeachment coletivo na Câmara dos Deputados a dirigente partidária e vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos ressaltou o papel da frente ampla num momento de gravidade política vivido pelo país. “É por isso, que se junta essa frente ampla, de vários parlamentares e várias entidades que refletem esse momento na história. Não é a primeira vez que a nação se une, nós fizemos isso quando lutamos pela anistia, nós fizemos isso quando lutamos juntos para derrubar a ditadura. E mais uma vez estamos juntos numa grande frente ampla para gritar em alto e bom som: Basta e fora Bolsonaro!”.

Bolsonaro, um mentiroso

A ninguém é desconhecido que o presidente tem compulsão pela mentira. Mentiu muito durante a campanha, a ponto de ganhar uma eleição calcada em fake news, mentiu ao não cumprir quase nenhuma promessa do que prometeu fazer após eleito e continuou mentindo durante todo o seu governo. E agora reage, cinicamente, se achando ofendido porque o ministro Alexandre de Moraes o incluiu no chamado inquérito das fake news pelos repetidos ataques ao sistema eleitoral brasileiro. Berrou o patético presidente - “Isso é uma acusação gravíssima. Ele abre apura e ele pune?”. Seria gravíssimo se as palavras fossem dirigidas a um presidente de verdade e vergonha. Mas contra Bolsonaro é apenas uma constatação.

Ninguém é de ninguém

Uma eleição em Alagoas nunca esteve tão embrulhada como essa que vem por aí. Se em 2018 faltaram candidatos ao governo, agora tem até demais. O problema é que cada um é candidato dele mesmo e poucos reúnem as condições eleitorais para tanto. Com esse clima a bola está no pé do governador Renan Filho e quem for o seu “ungido” terá muito mais chance de ganhar a parada, que promete ser animada.

Rafael Brito

Ele é tido e mantido como o “coringa” do governo estadual. Chegou na Agência de Desenvolvimento e arrumou a casa, cuidou do turismo e da economia e construiu avanços nunca alcançados para os setores vitais da Alagoas. Aí o governador se empolgou e resolveu testar em uma das áreas mais difíceis e problemáticas, a Educação. Rafael Brito em pouco tempo já conseguiu mudar completamente o perfil da pasta. É ágil, competente e empreendedor em suas ações. Fez em poucos meses o que alguns não conseguiram em anos. E vai fazer muito mais.

Uma dupla e tanto

Na administração do prefeito JHC não tem grandes estrelas. Em certos setores, inclusive no entorno do chefe, há uma certa mediocridade e muito fuxico. Entre o secretariado que é mediano, porém duas figuras sobressaem: Lininho Novais (Comunicação) e Mirian Monte (Cultura), fazem a diferença diante dos demais. Ambos extremamente profissionais, sempre mais preocupados com o prefeito do que com suas próprias imagens. Uma dupla que faz acontecer e o prefeito aparecer. 

Pílulas do Pedro

O senador de segunda classe insiste em ser candidato a governador. Mesmo sem ser convidado.

Codevasf na mira de órgãos de controle externo, com prováveis ações de improbidade. Pode chegar aí o japonês da Federal.

São tantas obras para inaugurar, iniciar e tantos projetos lançados para os municípios, que o governador dá sinais de esgotamento. Mas aguenta. 


Pedro Oliveira por Pedro Oliveira

Jornalista e escritor. Articulista político dos jornais " Extra" e " Tribuna do Sertão". Pós graduado em Ciências Políticas pela UnB. É presidente do Instituto Cidadão,  membro da União Brasileira de Escritores e da Academia Palmeirense de Letras.

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