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28/05/2023 às 07h00

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Na mira certa


PARA REFLETIR 

Não sei porque, de quatro em quatro anos, Palmeira dos Índios recebe uma maldição.

Na mira certa

O governador Paulo Dantas não tem construído sua vida política ao acaso. Prefeito, deputado estadual, caiu no seu colo uma eleição indireta pra governador que ele buscou, costurou e ganhou: ninguém lhe deu. Com habilidade conseguiu montar uma frente invencível no pleito seguinte e o resultado está aí, com mais um período de governo. Sua gestão, nesses primeiros meses, bem avaliada, tem cumprido regiamente os compromissos assumidos e levado obras e serviços para os municípios do interior, sem esquecer a capital. Caminha na mira certa, cacifado para o embate que escolher em 2026. Quem planta colhe. 

Marcius Beltrão

A Educação pública alagoana está caminhando para melhor. Sem estardalhaço, também sem ações puramente midiáticas, os números positivos estão crescendo e a comunidade escolar (diretores, professores e alunos) se sentindo mais segura em relação as ações imediatas e para o futuro. O governador acertou quando optou por preservar e manter o secretário Marcius Beltrão, no comando da pasta. Discreto e operoso o líder político da região Sul, não é nenhum neófito encantado com o poder. Administrou nossa linda Penedo com responsabilidade e profícua administração, onde passa deixa sua marca de eficiência.

Esse não!

Em reunião para definir alguns nomes para a CPI dos atos criminosos de 18 de janeiro, entre lideranças de partidos e o prestigiado presidente da Câmara Arthur Lira, algum “cacique” aventou o nome do senador Renan Calheiros (dizem alguns que foi de brincadeira), quando Lira dá um sorrisinho sarcástico e diz: “Esse não”. Acredita-se que tão logo a informação vazou para o Senado, Calheiros se apressou em declarar que “não tinha nenhum interesse em participar da comissão”, tentando não acusar o tombo.

Um passeio

Se o governo não tratar de arranjar um candidato viável para confrontar com o prefeito JHC, pode preparar o caixão para carregar o defunto. Os nomes apresentados até agora são pífios e sem qualquer densidade política nos votos da capital. José Wanderley, Rafael Brito e Cibele Moura, os três juntos jamais chegariam aos votos de um prefeito eleito com mais de 200 mil votos e que cresceu muito com sua excelente administração, além de contar em seu apoio com os dois maiores adversários que enfrentou em 2020, Alfredo Gaspar (156704) e Davi Filho (97409), e ainda  do poderoso presidente da Câmara Arthur Lira. Tá bom ou quer mais?

Furando a bolha

O senador Renan Calheiros procura, a todo custo, furar a bolha de sua rejeição em Maceió e para isso tem investido em ações tardias contra a empresa Braskem, responsável pelo maior desastre ambiental da história de Alagoas.

A tragédia aconteceu há cinco anos atrás e causou traumas pessoais e prejuízos a milhares de famílias, algumas inclusive com mortes, em consequência de traumas. Durante esse tempo todo não se ouviu um pio do senador que de repente acha que vai ser “a cereja do bolo”, em busca de conquistar os votos da capital. São outros, no entanto, que realmente lutaram pelos direitos das famílias que saberão a quem agradecer. Na verdade, mesmo, o grande mérito de qualquer conquista será da Defensoria Pública de Alagoas. O resto é pura figuração.

Fake news, mais uma

Quanto mais a briga eleitoral se aproxima e 2024 já chegou, surgem de lado a lado noticias falsas, na busca de desconstruir reputações. Durante a semana rolou nas redes sociais de queo Governo de Alagoas irá substituir a segurança dos hospitais por reeducandos do sistema prisional.

Em contato com a secretaria de Comunicação a informação é que “o Governo de Alagoas está analisando os contratos de segurança das unidades hospitalares devido a questões orçamentárias, buscando sempre a melhor solução para proteger também os profissionais que se dedicam à função de zelar pelo patrimônio público”. Outras mentiras haverão de acontecer.

Cadê o dinheiro?

A coisa está ficando feia e vai ter consequências. Setenta e cinco prefeituras de Alagoas estão inadimplentes com o governo federal e impedidas de receber verbas até que resolvam suas pendências de prestação de contas. Em algumas os motivos são sanáveis: erro contábil, contratação com pendencias, licitações contestadas e muitas com evidências de fraude, superfaturamento e conluios. O fato se estende a muitas Câmaras de Vereadores. Se o Tribunal de Contas não detecta, por motivos óbvios, os órgãos federais estão de olho e vão chegar.

Pílulas do Pedro

Palmeira dos Índios, Biblioteca Municipal (fechada); Casa Graciliano Ramos

(fechada e acervo danificado; Museu Xucurus (fechado e acervo destruído) –

É essa a “capital da cultura”? Eita prefeitinho aprumado.


Pedro Oliveira por Pedro Oliveira

Jornalista e escritor. Articulista político dos jornais " Extra" e " Tribuna do Sertão". Pós graduado em Ciências Políticas pela UnB. É presidente do Instituto Cidadão,  membro da União Brasileira de Escritores e da Academia Palmeirense de Letras.

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