PARA REFLETIR
“O povo quer honestidade na política, mas as pessoas não sabem ser honestas com o próximo. A política é o reflexo do seu povo”.
A pauta de Arthur Lira
(Brasília) - O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que a Câmara tem se esforçado para manter o Brasil no protagonismo nos debates sobre desenvolvimento sustentável. Segundo ele, a chamada “pauta verde” é prioridade do Legislativo para as próximas semanas e para os próximos anos. Ele participou, por meio de videoconferência, da abertura do 32º Seminário da Organização Internacional do Açúcar, em Londres.
“O principal desafio da humanidade hoje é encontrar caminhos e soluções viáveis e duradoras para conciliar as demandas para o crescimento econômico, para a inclusão social e para a proteção ambiental”, afirmou.
Sai pra lá, maluco
O presidente Lula disse que para negociar com outros países não é preciso ser amigo deles. O discurso do líder do Executivo foi na cerimônia de formatura de diplomatas do Instituto Rio Branco em Brasília. Na fala, Lula ainda destacou o esforço diplomático do Brasil por meio de suas experiências nos dois primeiros mandatos. Em relação aos desafios atuais, Lula disse que “a gente vai voltar a ter orgulho de ser um país respeitado”. No último domingo (19), com a eleição na Argentina, quatro países da América do Sul serão governados pela direita. O presidente Lula e Milei têm trocado desaforos desde a campanha para presidente. “Eu não sou obrigado a gostar de ninguém”.
Made in Brazil
(BRASÍLIA) - O ex-presidente Jair Bolsonaro em suas viagens internacionais fazia discursos voltado para o público interno do Brasil. Fazia algum efeito? Nenhum. O Brasil só passava vergonha. O que o patético deputado Nikolas Ferreira fez agora? Está copiando Jair Bolsonaro e fazendo o que o Bolsonaro fez durante quatro anos em evento muito menos importante do que os eventos que o Bolsonaro participava. O Nikolas está falando com os bolsonaristas do Brasil. Nikolas Ferreira está copiando a irrelevância do Bolsonaro na ONU.
Nosso turismo
Muitos não sabem, mas Alagoas entrou na pauta dos grandes destinos turísticos a partir de 1979, no governo Guilherme Palmeira, disputando com a Bahia o primeiro lugar na promoção e divulgação nacional. Dois craques do turismo profissional comandavam os respectivos setores. Na Bahia Manoel de Castro que depois virou prefeito de Salvador e aqui em Alagoas, Manoel Cavalcanti de Melo (ou simplesmente Manduca), que criou o Festival de Cinema de Penedo e o Festival de Verão de Marechal Deodoro. Os dois revolucionaram o Marketing do turismo brasileiro, sem precisar de orçamentos robustos e espaços de mídia comprados, apenas com criatividade. Depois de Manduca, o nosso turismo, diferente da Bahia, nunca foi o mesmo.
Turismo amador
Alagoas possui todos os cenários para liderar o turismo no Nordeste e atrair uma demanda robusta de visitantes das regiões Sudeste e Sul e ainda de outros países. As praias mais bonitas, uma gastronomia que atende todos os gostos, um povo altamente receptivo e tudo de belo que a natureza lhe concedeu. Falta-nos, no entanto algo essencial, profissionalismo em seus agentes públicos, a começar por uma briga ridícula a medir forças entre a capital e o governo do estado. Os dirigentes do turismo local, geralmente nomeados por indicação, passam longe das exigências para um bom desempenho (assim acontece em Maceió e no estado) e têm até boa vontade, mas estão longe da essência do turismo profissional.
Olho grande
Governadores de seis estados do Sul e do Sudeste decidiram propor às suas assembleias legislativas o aumento da alíquota-base de ICMS para 19,5%.
São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Paraná resolveram mexer na calibragem do imposto estadual como um desdobramento da reforma tributária em tramitação no Congresso.
Santa Catarina desistiu da medida por pressão do empresariado local, que reclamou da possibilidade de elevação do ICMS e convenceu o governador Jorginho Mello (PL).
Aqui, por enquanto estão todos quietos, mas não por muito tempo.
Saiu incólume
O fato mais comentado do fim de semana, sem dúvida, tendo foi a condenável agressão do médico conhecido como Dr. JAC, suplente de deputado, tendo como vítima sua namorada, que acionou a Polícia pedindo socorro. Daí em diante criou-se uma enorme confusão, com o envolvimento de um deputado federal bolsonarista, militares e agentes policiais. O lamentável ocorrido não terminou na delegacia e resvalou para o Palácio do Governo, a Assembleia Legislativa e Câmara de Vereadores, até a Câmara dos Deputados, transformando um caso de polícia em caso de política, já como um prenúncio de como será a campanha eleitoral que se avizinha. Em todo esse imbróglio há uma figura que sai incólume, o prefeito da capital. Não foi com ele, não é com ele, por que se meter?
Pílulas do Pedro
E a CPI do senador Renan, quem diria. Morta e sepultada. Faz beicinho, vai!
Senador Rodrigo Cunha, está correndo trecho, interior afora. Antes tarde do que nunca
Jornalista e escritor. Articulista político dos jornais " Extra" e " Tribuna do Sertão". Pós graduado em Ciências Políticas pela UnB. É presidente do Instituto Cidadão, membro da União Brasileira de Escritores e da Academia Palmeirense de Letras.