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14/10/2024 às 07h40

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Nada a comemorar

 

Para refletir -O prefeito JHC provou uma coisa nessa eleição. Pode escolher para onde vai, com quem vai e como vai em 2026

Nada a comemorar

Passada a eleição se há alguém que não tem absolutamente nada a comemorar é o PT de Alagoas. Em um primeiro momento, teve a obrigação de desistir de uma candidatura própria, quando o seu presidente local, já havia se lançado candidato a prefeito e foi barrado, por ordem do senador Renan Calheiros. Em seguida veio o imbróglio da grana do Fundo partidário, que teve uma distribuição atípica e suspeita e no final um decepcionante nas urnas, elegendo apenas uma vereadora em Maceió, que nem se considera petista. A cada eleição o partido vem diminuindo de tamanho.

Fernando Farias

O senador Fernando Farias (MDB) tem desempenhado um mandato ativo e voltado para os interesses de Alagoas. Discreto, como sempre foi, cumpre uma pauta positiva e independente se mostrando muito ativo no trabalho nas Comissões e no plenário, se mantendo atento aos problemas de Alagoas. Se destaca entre os demais integrantes da bancada alagoana no Congresso Nacional.

Alfredão em ação

(BRASÍLIA) - A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, esta semana, proposta que estabelece a possibilidade de impeachment de ministros do STF que usurpem competência do Congresso Nacional. A proposta que será votada em plenário é do deputado, Alfredo Gaspar (União/AL) que tem se mostrado como o mais atuante da bancada alagoana na Câmara Federal.

Muitos estão entendendo a matéria como uma revanche dos Parlamentares, em resposta a decisões de ministros do STF, que atingem deputados e senadores.

Projeto semelhante foi apresentado em 2021 e foi rejeitado, com apenas um voto de diferença.

Choro fingido

(BRASÍLIA) -A notícia de que a Polícia Federal está investigando um esquema de venda de sentenças por servidores do STJ (Superior Tribunal de Justiça) mudou a rotina dos ministros da Corte. Na segunda-feira (7), o presidente do tribunal, Herman Benjamin, reuniu os colegas para tratar do assunto. A portas fechadas, ministros choraram e se espantaram com a história por duas horas.

Essa prática não é coisa nova e muitas das denúncias envolvem também alguns ministros. O choro é livre, mas um tanto quanto suspeito.

Rivotril nele

Parece que a ‘SURRA” humilhante que o deputado Rafael Brito levou na disputa pela Prefeitura de Maceió e aplicada pelo prefeito JHC mexeu com os nervos dele. Em uma sessão da Comissão de Constituição e Justiça, do nada se irritou com o seu colega Caio Ivano, xingou e ainda ameaçou tirar a parlamentar do plenário. Não mais adequado se revoltar com Calheiros  ( pai e filho), que o meteram nessa aventura “suicida”. Agora é tempo de chorar e tomar remédio pra depressão.

Rui Palmeira

O ex-prefeito Rui Palmeira foi eleito vereador de Maceió, com uma votação aquém do que merecia e todos esperavam. Mas não há nenhum demérito, pelo contrário, pois ganhou de muitos que gastaram milhões e perderam. Não comprou votos, não teve “cadastro”. Venceu todas as frentes que trabalharam por uma derrota a começar por Renan Calheiros, o governador e até antes aliados, eleitos por ele, que retribuíram com execrável traição. Fará a diferença na Câmara Municipal, por sua experiencia, seu preparo e seu caráter.

As debandadas virão

Acho até engraçado quando vejo lideranças do MDB comemorar o resultado da eleição e apostar no fortalecimento do partido, a exemplo do “vibrante” ministro Renan Filho. Falam como se fossem “donos” votos. Ora, tal qual andorinhas do Ártico, só esperam a próxima eleição, para migrar para o lado que considerar mais forte, com as notáveis Emendas Pix, favores com o nosso dinheiro e poder, muito poder. Nesse leilão quem for mais fraco, se arrebenta.

Palmeira dos Índios morreu

E não foi de morte natural, foi “cidadecídio” e com claros sinais de crueldade e tortura. Não bastasse quatro anos de sofrimento, desmandos, afronta ao moral e ao legal. Não bastasse o declínio vergonhoso se colocando como uma das piores cidades entre as 102 de Alagoas, o sucateamento da Saúde, da Educação e da Assistência Social, as denúncias frequentes de atos de improbidade. Mas o palmeirense, como lhe peculiar, optou por eleger a pior candidatura. Tivemos boas opções a exemplo de Mosabelle Ribeiro, Cristiano Ramos e Gervasio Neto.

E tivemos a pior candidatura, “Tia Júlia”, com o apoio do prefeito que destruiu a cidade e dos vereadores, que não abrem mão das “delicias” do poder. Bem comparei anteriormente a prefeita eleita com um “poste”. E assim será, e eu aqui mando um recado para os conterrâneos “quem pariu Mateus que o balance”.

A propósito desejo que nos próximos quatro anos, nada me faça ir a Palmeira dos Índios. Pena que não possa legalmente mudar minha naturalidade.

"Não volte para onde um dia você foi feliz, é uma armadilha da melancolia, tudo terá mudado e nada será igual, nem mesmo você.

Não tente procurar as mesmas paisagens, nem as mesmas pessoas, elas não estarão, o tempo joga sujo, e terá se encarregado de destruir tudo o que um dia te fez feliz

Pílulas do Pedro

Renan, o filho do pai, fica o tempo todo enrolando nas redes sociais, falando de “vitorias” do MDB. Tudo pra encobrir a grande tragédia de Maceió

Os palmeirenses fizeram a sua própria escolha, que paguem, no futuro, pela tragédia do voto equivocado. Eu acho é pouco.


Pedro Oliveira por Pedro Oliveira

Jornalista e escritor. Articulista político dos jornais " Extra" e " Tribuna do Sertão". Pós graduado em Ciências Políticas pela UnB. É presidente do Instituto Cidadão,  membro da União Brasileira de Escritores e da Academia Palmeirense de Letras.

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