PARA REFLETIR - “Os fins justificam os meios ” – Não é de Maquiavel, mas do político brasileiro.
Chama o Lira
Essa me veio da alcova do poder central, onde tenho informante credenciado da coluna. Por telefone e por “emissários”, o presidente tem conversado bem mais com o deputado Arthur Lira do que com importantes figuras do núcleo da República. No seu entorno ele não esconde a falta que sente do ex-comandante da Câmara dos Deputados e quando a coisa aperta, se ouve a ordem: “Chama o Lira”.
O cerco fechando
Vai continuar avançando pelos estados o cerco da Polícia Federal, Controladoria Geral da União (CGU) e Receita Federal, mirando a relação promíscua entre políticos e as comprometidas Emendas Parlamentares.
Prefeitos, senadores, deputados, empresários e lobistas estão no radar da PF que vai intensificar as operações buscando desvios de dinheiro público. Muita água ainda vai rolar. Cinco operações já foram realizadas em estados do Nordeste. Está só começando.
Desprezo ao indígena
Uma indígena de 29 anos da etnia Kokama está processando o estado do Amazonas por ficar nove meses e 17 dias presa na delegacia de Santo Antônio do Içá (a 880 quilômetros de Manaus) junto a homens. Ela relata ter sofrido agressões físicas, morais e estupros praticados por policiais militares e um guarda municipal. Até quando o governo vai fingir que protege os povos originários, quando na verdade estimula o assassinato e a perseguição, ao não punir os responsáveis? A ex-senadora Heloisa Helena (Rede) tem denunciado o aumento de assassinatos de indígenas.
Cadê a pauta animal?
Nem o governador Paulo Dantas ou o prefeito JHC (Maceió) tem mostrado o mínimo de preocupação com o importante e obrigatório cuidado com os animais, principalmente cães e gatos abandonados, perambulando pela cidade, pondo em riscos suas vidas e da própria população. Tem aumentado muito o número de animais contaminados e especialistas em saúde pública já falam em possível epidemia na capital. Que pena que animais não votam.
Passeio nas urnas
O ministro Renan Filho fará um “passeio” caso seja mesmo candidato ao governo do estado, como tem anunciado. Plantou e fez dois governos com muitas realizações que ainda hoje são continuadas pelo sucessor, além do poderio eleitoral de seu partido (MDB), na maioria dos municípios do interior. No xadrez político jogou com competência, junto com o pai, que é exímio no ofício e deixou pra trás, qualquer pretendente ao cobiçado posto.
Detran, botando banca
O Departamento Estadual de Trânsito de Alagoas, tem se destacado entre seus congêneres nos demais estados, graças aos seus projetos de mobilidade e modernização de ações estratégicas, adotadas na gestão do seu presidente, Marcos Fireman. São constantes as visitas ao órgão em Alagoas em busca de boas prática e ações gerenciais efetivas, trazendo melhoras e avanços em escala nacional.
Pode piorar
Há uma máxima sempre em voga de que na administração pública não existe nada que não possa piorar. A evidente e lamentável decadência da cidade de Palmeira dos Índios, por oito anos, na administração do prefeito Júlio Cesar, cujo destrambelhado mandato fez com que o município caísse para um dos últimos lugares em qualidade de vida do estado, tende a se agravar, na gestão da sua tia Júlia, que nesses primeiros seis meses tem conseguido superar o sobrinho em irresponsabilidade administrativa e desprezo com o interesse público. O pior: conta a seu favor com uma Câmara de vereadores subserviente e atrelada às mazelas da prefeita
Pílulas do Pedro
Pobre Câmara de Vereadores de Maceió, sucumbe ao marasmo e a apatia, a começar por seus dirigentes. Inépcia ou preguiça? As duas.
Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo, dois canalhas conspirando contra o Brasil.
Jornalista e escritor. Articulista político dos jornais " Extra" e " Tribuna do Sertão". Pós graduado em Ciências Políticas pela UnB. É presidente do Instituto Cidadão, membro da União Brasileira de Escritores e da Academia Palmeirense de Letras.