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14/09/2025 às 22h00

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Fux sendo Fux

Agência Brasil


PARA REFLETIR

“Liberdade de expressão não é liberdade de destruição da democracia, e das instituições, e da dignidade e da honra alheias” (Min. Alexandre de Moraes)

Fux sendo Fux

Mais uma vez, Luiz Fux protagoniza um episódio marcado pela contradição. O ministro, que já defendeu princípios constitucionais inegociáveis, agora cede ao pragmatismo político. O discurso de guardião da democracia esbarra em votos alinhados a interesses momentâneos.Críticos apontam incoerência entre suas falas inflamadas e decisões vacilantes. Ora liberal, ora autoritário, Fux transita entre extremos sem pudor aparente. Sua previsibilidade é justamente a imprevisibilidade que carrega. Assim, “Fux sendo Fux” virou sinônimo de hesitação travestida de estratégia. No fim, resta a pergunta: qual Fux falará amanhã?

O tempo, senhor da razão

No dia 7 de setembro de 2021, nas celebrações em São Paulo, o então presidente Bolsonaro disse em um palanque “Vou dizer a vocês que qualquer decisão do senhor Alexandre de Moraes esse presidente não cumpre mais. Ele tem tempo de pedir o boné e cuidar de sua vida. Ele para nós não existe mais”. O tempo passou, o ministro, não pediu o boné´, assumiu o comando dos processos criminosos do delinquente e o está levando a uma longa condenação penal. Agora é fato, na cadeia, sem boné.

Meu “padim”

Agora virou moda, prefeitos do interior lotam ônibus (muitos) com romeiros, para fazer excursões religiosas a Juazeiro do Padre Cícero. Não deixa de ser uma maneira de fazer política com dinheiro oficial. É preciso que o Ministério Público e os demais Órgãos de Controle Externo atuem e punam esses administradores, fazendo inclusive, devolver o dinheiro gasto de forma irregular. Esta semana partiu uma grande caravana de um município de região Norte, com direito, a mordomias e até “chauzinho” do prefeito.

Lula e Alckmin

Já é quase um consenso em relação a repetição da chapa para concorrer para a presidência em 2026. Muita gente e partidos se insinuando em busca de espaço, mas a tendência do presidente é bater o martelo logo no inicio do ano. Haddad e Simone Tebet são balas na agulha para São Paulo. Geraldo Alckmin é o Marco Maciel de Lula (só ajuda).

O grande embate

O único nome confortavelmente colocado para a disputa do governo no próximo ano é sem dúvida, Renan Filho. Testado e aprovado, preparado, com um leque de apoios de robustez sustentável e por cima a vantagem especialíssima, se perder a eleição, volta para o Senado e para o governo, com força (é um ministro bem avaliado). Para lhe fazer frente, só o prefeito de Maceió, (JHC). Administração super avaliada, com destino e vocação para ganhar, mas sem consistência eleitoral no interior. Se perder, naufraga seu projeto. Não pode dar um passo em falso.

Projeto imoral

Um projeto que tramita na Câmara dos Deputados propõe a alteração do regimento interno para “permitir o exercício remoto do mandato”.

O projeto tem como objetivo beneficiar o deputado licenciado, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), para que possa exercer o mandato mesmo morando nos Estados Unidos.

O Congresso está tão apodrecido de valores e ideias, que a imoralidade será capaz de passar.

Crime sem perdão

Os crimes contra a democracia, previstos na Constituição e na legislação penal, têm caráter imprescritível e não admitem perdão político. Qualquer tentativa de “virar a página” sem justiça não seria apenas um erro moral, mas uma licença perigosa para que novos ataques aconteçam. Portanto fica claro que os tresloucados bolsonaristas jamais conseguirão livra-lo da merecida condenação.

Aí é preciso ter cuidado

Caso o prefeito de Maceió decida mesmo disputar o governo do estado, contra o poderoso ministro dos Transportes, Renan Filho, precisa logo na largada, chamar a tropa aos brios e determinar “ou tudo ou tudo”. Cada auxiliar tem que ir para o front, com entrega total e horário corrido. Outro ponto vital, ninguém fazer besteira, pois qualquer deslize pode significar uma tragédia. Assim é a lei do voto.

A boiada passa

A tese de anistia geral e irrestrita, pretendida pela oposição, não vai passar, pela imprescritividade dos crimes cometidos contra a Democracia e o Estado de Direito, porém sob pressão cerrada a ideia de anistiar os patriotários, usados como massa de manobra, pode prosperar. Uma boa parte da boiada vai ser beneficiada. Os chefes do crime não serão poupados.

Pílulas do Pedro

O inútil secretário, da inútil secretaria de Relações Federativas e Internacionais, continua viajando...viajando...viajando. Um papel ridículo

Nos meios políticos já se fala que a disputa de 2026 vai ficar conhecida como “a eleição da traição”.


Pedro Oliveira por Pedro Oliveira

Jornalista e escritor. Articulista político dos jornais " Extra" e " Tribuna do Sertão". Pós graduado em Ciências Políticas pela UnB. É presidente do Instituto Cidadão,  membro da União Brasileira de Escritores e da Academia Palmeirense de Letras.

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