Marcado para esta quinta-feira o despejo do Comitê de Imprensa da Câmara dos Deputados, que fica vizinho ao plenário e permite uma maior interação entre jornalistas e parlamentares, por decisão e ordem do novo presidente da Casa, deputado Arthur Lira (PP).
A imprensa será transferida para um andar abaixo do plenário, no térreo, em um local sem janela, sem banheiro, com menos espaço e menor possibilidade de distanciamento social para evitar a disseminação do novo coronavírus.
Arthur diz que a imprensa terá permissão para percorrer os corredores sem problema, mas essa permissão sempre houve, ninguém questiona isso.
O que está em jogo, além de uma maior condição de trabalho para esses profissionais, é que o espaço destinado a eles há 60 anos já faz parte da história do ousado projeto de Oscar Niemeyer, tombado pelo Iphan.
Deixar os jornalistas sem banheiro, em área apertada e longe do centro político da Casa, está mais para uma vingança miúda do que para uma medida de quem comanda um Poder Legislativo do porte da Câmara dos Deputados.
O Sindicato de Jornalistas do Distrito Federal (SJDF) estuda entrar com uma ação na Justiça para reverter a medida.
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