Sexta-feira última, dia 12, o governo brasileiro publicou quatro decretos que facilitam o acesso a armas de fogo.
A justificativa é a de que “a medida desburocratiza procedimentos, aumenta clareza sobre regulamentação, reduz discricionariedade de autoridades e dá garantia de contraditório e ampla defesa”.
Nesse mesmo dia, em seu twitter, o Papa Francisco publicou:
“Quem coloca armas nas mãos das crianças, em vez de pão, livros e brinquedos, comete um crime não só contra os pequenos, mas contra toda a humanidade”.
O Papa poderia ter acrescentado que, no Brasil, também nos falta vacina e seriedade em políticas públicas de saúde nesta pandemia de covid-19. E nos sobra prepotência de quem se acha Deus no comando da Nação.
Domingo, 14, Bolsonaro ignorou a fala do Papa e comentou sobre os decretos: “O povo está vibrando”.
O povo está vibrando, sim, Presidente, vibrando de dor pelo luto de quase 240 mil brasileiros mortos pela covid no país, pela apreensão da falta de vacina e dos leitos insuficientes para tratar os infectados pelo coronavírus, e pela incapacidade de seu governo tratar essa questão desde o início.
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