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17/02/2021 às 10h00

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Prefeitos passam ‘pito’ no governo federal e dizem que prioridade é vacina contra covid-19

 

Em nota divulgada terça-feira, 16, a Frente Nacional de Prefeitos lembrou ao governo federal que a prioridade do país é a vacinação urgente contra a Covid-19, e não flexibilização para a aquisição de armas de fogo.

A entidade, que representa 412 municípios, acusa o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, de não cumprir o acordo de se reunir, a cada dez dias, com os prefeitos.

Para os municípios, a escassez e falta de doses de vacinas em cidades de todo o país é resultado de erros do governo federal na coordenação do enfrentamento da pandemia.  O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, já anunciou a suspensão da imunização na cidade por falta de vacina.

"A FNP reitera que não é momento para discutir e avançar com a pauta de costumes ou regramento sobre aquisição de armas e munições. Isso é um desrespeito com a história dos mais de 239 mil mortos e uma grave desconsideração com a população. Prefeitas e prefeitos reafirmam que a prioridade do país precisa ser, de forma inequívoca, a vacinação em massa", diz trecho da nota.

A entidade defende a elaboração e o cumprimento de um cronograma com prazos e metas para a vacinação de cada grupo, por faixa etária, doentes crônicos, categorias de profissionais etc. "Disso depende, inclusive, a retomada da economia, a geração de emprego e renda da população", alega a FNP, que reúne prefeitos de 100% das capitais e que governam 61% dos habitantes e 74% do Produto Interno Bruto (PIB).

A nota, na íntegra:

"Nota sobre a falta de vacinas contra a COVID-19
Os sucessivos equívocos do governo federal na coordenação do enfrentamento à COVID-19, e também na condução do Plano Nacional de Imunizações, estão diretamente ligados à escassez e à falta de doses de vacinas em cidades de todo o país. Que o Brasil não soube lidar com a pandemia, não restam dúvidas, mas, prefeitas e prefeitos, que sempre solicitaram e incentivaram a organização nacional, agora exigem respostas.
É urgente que o país tenha um cronograma com prazos e metas estipulados para a vacinação de cada grupo: por faixa etária, doentes crônicos, categorias de profissionais etc. Disso depende, inclusive, a retomada da economia, a geração de emprego e renda da população.
A Frente Nacional de Prefeitos (FNP) solicitou, no dia 14 de janeiro, em reunião entre o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e mais de 130 governantes das médias e grandes cidades do país, encontros para o acompanhamento das imunizações no país. Na ocasião, ficou acordado que a cada 10 dias o ministro se reuniria com a comissão de prefeitos. Desde então, passados mais de 30 dias, nenhum agendamento foi feito.
Por isso, a FNP reitera que não é momento para discutir e avançar com a pauta de costumes ou regramento sobre aquisição de armas e munições. Isso é um desrespeito com a história dos mais de 239 mil mortos e uma grave desconsideração com a população. Prefeitas e prefeitos reafirmam que a prioridade do país precisa ser, de forma inequívoca, a vacinação em massa.
Brasília, 16 de fevereiro de 2021
Frente Nacional de Prefeitos"


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