O vice-presidente Hamilton Mourão lembra aos adversários mais afoitos de Bolsonaro, que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em anular as condenações do ex-presidente Lula na Lava Jato, não o inocenta das acusações.
A jornalistas em Brasília, Mourão disse, sexta-feira, 16, que uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.
Ou seja, Lula está elegível para 2022, mas não livre de todos os processos onde ele é investigado por corrupção.
"Os crimes não são anulados. Os crimes estão aí, está anulado o processo. Esses crimes foram julgados em três instâncias, as três instâncias condenaram. Os crimes, o que estou dizendo, (é que) eles foram cometidos. Você não está passando uma borracha nos atos que aconteceram, está passando uma borracha no processo", destacou o vice-presidente da República do Brasil.
E falando em 2022, Mourão acha que é do para pensar, planejar e iniciar o processo eleitoral.
“Está muito cedo, temos uma pandemia para enfrentar, temos problema de orçamento, temos que avançar com algumas reformas ainda antes de terminar nosso período de governo, acho que é muito cedo para isso. Campanha para valer, só depois de junho do ano que vem", enfatizou.
Ele só precisa dizer que ainda é cedo para a eleição do próximo ano a Bolsonaro. O presidente, na verdade, nunca desceu do palanque eleitoral desde 2018. Mas uma coisa é preciso reconhecer: a prioridade agora, de bolsonaristas, petistas e quem não é um, nem outro, deve ser o combate à covid-19.
Deve.
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