Quando se compara o governo Bolsonaro ao governo nazista de Hitler, tem mais semelhanças nessa comparação do que exageros. Bolsonaro segue à risca o ensinamento do ministro da propaganda alemã, Joseph Goebbels, de que uma mentira repetida mil vezes, vira verdade.
Sábado, 12 de junho, quando o Brasil amanheceu com 484 mil mortos pela covid-19, o presidente Jair Bolsonaro após uma “motociata” em São Paulo, manteve o discurso contra a ciência, contra a vida, contra a ética médica e contra o bom senso que todo e qualquer líder político é obrigado a ter.
Para agravar, colocou sob suspeitas as vacinas contra o vírus.
De certo mesmo, nesse ato, que contou com cerca de 12 mil motocicletas, é como intitularam a “motociata”: “Acelera para Cristo” tem tudo a ver com os mais de 2 mil óbitos diários causados pelo coronavírus no país.
“O Brasil na verdade tem um dos índices mais baixos de mortes por Covid graças ao tratamento precoce (...) Dizem que não tem eficácia científica [a cloroquina]. O que tem no momento no mundo comprovado cientificamente para combater o vírus? Tudo o que está aí é emergencial, é experimental”, discursou o presidente.
Bolsonaro traz para a sua gestão as lições de Goebbels, que também deverão ser utilizadas na campanha eleitoral de 2022, onde disputará a reeleição.
E assim como os seguidores de Hitler naquela época, pelas bandas de cá, décadas depois de positivos avanços tecnológicos na informação, ainda há quem acredite cegamente e perigosamente nas pregações bolsonaristas.
E o vírus resiste com apoio de Bolsonaro.
É ou não genocídio? Eis a questão!
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