Nas lives semanais do presidente, ele não fala de projetos, ele não mostra o que sua gestão faz, não aponta caminhos eficientes para a economia, educação, políticas sociais. Nem nas lives, nem para seus apoiadores nas aglomerações indevidas que provoca em plena pandemia da covid-19.
Quando não defende o ineficaz tratamento precoce contra o coronavírus, tenta desqualificar as vacinas, ataca a CPI da Pandemia, faz fake news e critica governadores e prefeitos que tentam evitar a circulação do vírus com medidas restritivas recomendadas pela ciência.
Ontem, 01 de julho, o presidente ameaçou não entregar a faixa presidencial em 2022, caso não seja reeleito, na defesa da impressão do voto, um expediente já considerado inconstitucional e que fere o sigilo do voto.
“Eu aceito qualquer um que se eleja ano que vem, entrego a faixa presidencial numa boa, mas em eleições limpas”, afirmou o presidente, que já denunciou irresponsavelmente fraude na eleição de 2018, sem nunca comprovar absolutamente nada. É que, megalomaníaco, Bolsonaro acredita que teria vencido a eleição passada no primeiro turno, talvez até com 100% dos votos válidos.
Em suma: qual a serventia mesmo de Jair Bolsonaro para o Brasil?
A propósito, sobre a urna eletrônica, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso, disse ontem, durante a reunião de encerramento do semestre do Judiciário: "Dedicamos alguma energia ao longo desse semestre na tarefa de demonstrar a lisura de todas as eleições ocorridas no Brasil desde a implantação das urnas eletrônicas e que vieram para resolver um problema que maculava a democracia brasileira, que eram as fraudes eleitorais ao tempo do voto de papel".
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