Jair Bolsonaro não tem apenas sido negacionista com a ciência, no caso da pandemia da covi-19 no Brasil.
Paralelo às suas posições contra as medidas restritivas que previvem o coronavírus e sua omissão na compra de vacinas no ano passado, o presidente também briga contra os avanços na educação escolar dos brasileiros.
O presidente – pasmem – acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) contra o repasse de dinheiro federal para garantir acesso à internet a alunos e professores da educação básica da rede pública.
A verba, equivalente a R$ 3,5 bilhões, está prevista na Lei 14.172/2021, que institui o pagamento desse montante aos estados e municípios para ações que visem ampliar a conectividade nas escolas de todo o Brasil.
A lei é de autoria da Câmara dos Deputados e foi aprovada pelo Senado em 24 de fevereiro deste ano, mas recebeu veto do presidente. O Congresso derrubou o veto e agora ela está pendente apenas de publicação no Diário Oficial da União. Uma vez publicada, os recursos deverão ser transferidos em até 30 dias para os entes federados.
Percebe-se que Bolsonaro é mesmo contra a tecnologia, não reconhece a segurança das urnas eletrônicas e luta pela aprovação voto impresso, ou melhor, do voto que identifica o eleitor.
Sei.
Confiamos que o STF julgue em favor do futuro do Brasil e não do passado, pelo menos na questão da educação com internet.
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