Há quem jure que a defesa de Jair Bolsonaro pela impressão do voto não passa de uma cortina de fumaça para encobrir as investigações de propina em seu governo e a sua responsabilidade em mais de 500 mil óbitos por covid no Brasil, ou mesmo para criar um salvo-conduto para futuro ‘mi-mi-mi’ em caso de não ser reeleito.
A elegibilidade do ex-presidente Lula em 2022 criou fantasmas suficientes no Palácio do Planalto para a defesa de quaisquer bandeiras que possam, de alguma maneira, afetar a disputa presidencial ano que vem.
Por mais idiotas que essas bandeiras possam ser.
O voto eletrônico sempre foi auditável, tanto que em 2014 o PSDB fez uma auditoria na votação que reelegeu Dilma Rousseff e comprovou que o seu candidato, Aécio Neves, de fato perdera nas urnas sem nenhuma ilicitude do processo de votação.
Já disse o ministro Gilmar Mendes que voto impresso é uma lenda urbana, e ele tem razão, é mesmo uma lenda urbana criada por um mito com pés de barro, como já o descreveu a jornalista Ana Pompeu, da Revista Congresso Em Foco:
“Embora atue como parlamentar há quase 30 anos, Bolsonaro é um grande desconhecido para diversos setores da economia e da sociedade. O deputado – que chegou a declarar que, se fosse eleito presidente, entregaria metade do ministério aos militares – é uma incógnita ambulante. A habilidade dele para criar conflitos é tão grande quanto a desconfiança sobre sua capacidade de governar o país”.
Nada além disso.
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