O presidente Jair Bolsonaro criticou o novo valor do fundo eleitoral, aprovado na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) pelo congresso nacional. De R$ 2 bilhões em 2018, o chamado “Fundão” será de R$ 5,7 bilhões em 2022.
Bolsonaro jogou a responsabilidade desse aumento no vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos (PL-AM), que presidiu a sessão onde se viabilizou a ampliação dos recursos para o fundo eleitoral.
E, mais uma vez, ao contrário de mostrar aos brasileiros onde o país perde com essa aprovação, partiu para a tentativa de desqualificar o deputado. Disse que Marcelo Ramos atropelou, ignorou, passou por cima e não votou o destaque que poderia impedir o fundão: “Pelo amor de Deus, o estado do Amazonas ter um parlamentar como este".
O texto, aprovado na Câmara por 278 votos a favor, 145 votos contra e uma abstenção, teve o referendo de deputados da base governista. Para o presidente, a culpa não é deles. "Teve a votação da LDO, que interessava ao governo. Em um projeto enorme, alguém botou essa casca de banana, ou esta jabuticaba", buscou justificar o presidente, que embora discorde do aumento, não informou se vai vetá-lo.
Ou seja, se Bolsonaro não vetar o aumento que praticamente triplicou o valor do “Fundão”, podemos questionar, “Pelo amor de Deus, o Brasil ter um presidente como este? ”
O presidente teve alta ontem do Hospital Vila Nova Star, da Rede D’Or. Ele estava internado desde a quarta-feira, 14 de julho, para tratar um quadro de suboclusão intestinal. Segundo nota da Secretaria de Comunicação do governo, Bolsonaro seguirá com acompanhamento ambulatorial pela equipe médica assistente.
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