Quando estudos científicos do mundo inteiro apontam a necessidade de medidas restritivas como prevenção à covid-19, Bolsonaro aglomera, não usa máscara, vai à Justiça contra gestores públicos que seguem a ciência para salvar vidas.
Chega a vacina contra o vírus e o que faz o presidente? Empurra com a barriga enquanto pode a compra dos imunizantes e defende um tratamento precoce comprovadamente sem eficácia contra a doença.
Cismou que houve fraude nas urnas eletrônicas nas eleições de 2014 e 2018, em cada discurso dado assegura a fraude, mas sem provas e com indícios já desmentidos tecnicamente por especializados em tecnologia e informática, Bolsonaro inverte o processo legal. Agora, diz que o ônus de provar “que não houve fraude” é do acusado e não do acusador.
Incita seguidores a irem contra as instituições democráticas, divulga fake news e traz para si a máxima de Joseph Goebbels, braço direito de Hitler na Alemanha nazista, de que “uma mentira repetida várias vezes, vira verdade”.
Ontem, atravessou o limite máximo da tolerância de qualquer bom senso ao afirmar que “sem voto impresso, não haverá eleição em 2020”. Em nome de quem, o presidente faz essa ameaça? Fala pelas Forças Armadas? Fala pela irresponsabilidade que é própria de sua gestão no governo brasileiro?
Mesmo que o Congresso Nacional aprove a impressão do voto, impossível que haja tempo hábil para a aquisição de todas as impressoras necessárias e testes para a blindagem contra quaisquer tentativas de fraudes nesse procedimento.
Bolsonaro sabe disso, mas insiste em ser o Goebbels dele próprio, para disseminar o caô entre os fanáticos pelo mito de pés de barro.
Blog Político