O Congresso Nacional aprovou projeto de lei que institui a distribuição de absorventes femininos a jovens e mulheres em situação de vulnerabilidade, e o presidente Jair Bolsonaro vetou. Agora, esse veto será levado pelo partido político PSOL a questionamento na Organização das Nações Unidas (ONU).
O PSOL alega que o veto é “desumano” e que o governo brasileiro tem falhado em proteger mulheres de discriminação e violência.
A distribuição gratuita de absorventes seria a mulheres em situação de vulnerabilidade extrema, em situação de rua, presidiárias, internadas em unidades socioeducativas e estudantes de baixa renda de escolas públicas.
Também fica de fora a medida que incluía absorventes femininos nas cestas básicas distribuídas pelo Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.
Ou seja, saúde pública e proteção a mulher é zero no governo de Bolsonaro.
A mensagem do PSOL foi encaminhada para a Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, a ex-presidente chilena Michelle Bachelet, e pede que a ONU se manifeste em favor da derrubada do veto, que será analisado pelo Congresso Nacional.
A desumanidade do governo brasileiro na gestão de Jair Bolsonaro tem ultrapassado fronteiras e mostrado lá fora uma Nação comandada por uma política desconecta com os avanços sociais já alcançados em vários outros países.
Lamentavelmente.
Em tempo: Para o veto, Bolsonaro alega "contrariedade ao interesse público e inconstitucionalidade", além de não definir de onde seria retirado o recurso para custeio das medidas.
Sem comentários, sobretudo para “contrariedade ao interesse público”.
Já de onde sairá o dinheiro para custear os absorventes, talvez fosse prudente o governo reduzir o gasto com churrascos promovidos nas Forças Armadas, as viagens para campanha eleitoral do presidente, e “coisitas” e tal...
Blog Político