Há quem diga que o 2022 de Rui Palmeira seria em 2018, ou seja, hoje ele não teria densidade eleitoral e força política para enfrentar no próximo ano uma candidatura majoritária ao governo de Alagoas.
Em 2018, ainda prefeito de Maceió, presidente estadual do PSDB, Rui estaria com o queijo e a faca nas mãos para disputar o governo estadual com Renan Filho. Obedecendo a lógica de concluir seu compromisso com Maceió, Rui Palmeira desistiu da empreitada.
E fez o certo. Nem todo cavalo selado vale a pena se montar.
É fato que em 2020 não fez seu sucessor na prefeitura da capital, mas é fato também que isso não reduziu a credibilidade política que ele tem dos maceioenses. Quem atesta esse cenário são sucessivas pesquisas de cunho eleitoral para 2022, encomendadas por vários dos pré-candidatos ao governo e ao Senado e partidos políticos no estado.
Há dois fatores propícios a Rui para essa possível candidatura: ele tem o comando do PSD no estado, liberdade e confiança da executiva nacional para a formação de alianças, e juventude suficiente para tentar todos os planos políticos que lhe couberem.
E quem convive com o ex-prefeito sabe que determinação, ele tem de sobra.
Mas ainda é tempo de aguardar, e acompanhar.
Em suma: 2022 para Rui se avista de forma clara e sustentável eleitoralmente. O que passou foi 2020. Amanhã é um novo ano e em outubro, uma nova eleição.
Blog Político