Está cada dia mais claro, não é petismo, é lulismo.
Ou seja, a campanha de Lula para a presidência da República deve mesmo extrapolar o seu partido, o PT, trazer novas peças ao jogo eleitoral e descartar as mais velhas que, porventura, possam dar discurso aos opositores e atrapalhar a caminhada política do ex-presidente de volta ao Planalto.
Sexta-feira, 12, Lula e o ex-tucano Geraldo Alckmin jantaram na casa de Fernando Haddad, em São Paulo.
Alckmin integra o grupo de novas peças no xadrez eleitoral do ex-presidente petista, já no descarte, está a ex-presidente Dilma Rousseff que não deve fazer parte de um eventual governo em 2023 e, segundo aliados de Lula, Guido Mantega e José Dirceu, que também ficarão longe do comando de ministérios.
O que pesa contra eles? Os pontos principais são falhas na Economia puxada por Mantega, e corrupção, por Dirceu. No caso de Dilma, o impeachment sofrido por ela em 2016, por crime de responsabilidade, é outro fator que pode atingir negativamente contra Lula e aumentar sua rejeição.
Mas alguns petistas "raiz" devem permanecer próximos a Lula em um eventual governo. A exemplo da presidente nacional do PT e deputada federal Gleisi Hoffmann (RS), do senador e ex-ministro da Saúde Humberto Costa (PE) e do deputado federal Reginaldo Lopes (MG). Assim como os governadores Wellington Dias, do Piauí, Rui Costa, da Bahia, e Flávio Dino (PSB), do Maranhão. Além do senador Randolfe Rodrigues, da Rede do Amapá, que estará na coordenação da campanha de Lula.
O resto, que lute!
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