A campanha eleitoral de 2022 já está na rua, e sem nenhum disfarce!
Na disputa nacional, o presidente Bolsonaro e o ex-presidente Lula já polarizam nas pesquisas de intenção de voto e ataques em redes sociais, com discursos agressivos e eleitorais. Só falta o tradicional “vote em mim”, mas já bravejam o “não vote nele”.
Em Alagoas, o clima não é diferente.
Busca-se qualquer coisa, do passado e do presente, que possa desconstruir o adversário de momento, pré-candidatos desfilam em vias públicas com faixas e cartazes com slogans que os identifiquem na política, vão a eventos, dão discursos, fazem “prestação de contas”, posam para fotos com possíveis eleitores, postam em redes sociais depoimentos em seu favor, e para a justiça eleitoral? Nem aí!
E como estamos em época junina, não tem quadrilha que se preze que não receba a visita de “políticos”, que até se balançam em ritmo de forró, “mostrando” intimidade com a cultura regional, antes de usarem o microfone e jogarem o “contem sempre comigo”!
Mas no meio de tudo isso, as lideranças devem ter uma preocupação básica, no palanque que for: promover a paz, para que haja entre os eleitores o debate político e não a violência eleitoral. Quando os líderes promovem a guerra, os eleitores os seguem, e nessa arena podem tombar literalmente inocentes, manipulados pela força do ódio.
Que saibamos fazer política com paz, em paz.
E com respeito à legislação.
Afinal, oficialmente, a campanha “não começou”. Ou não deveria ter começado, né isso Tribunal Superior Eleitoral (TSE)?
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