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07/06/2022 às 10h20

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Bolsonaro ou não Bolsonaro, eis a questão!

Nem bem começou oficialmente a campanha eleitoral deste ano, e o presidente Jair Bolsonaro já está “maquinando” a quem responsabilizar em caso de derrota na sua tentativa de reeleição. Agora, a bola da vez é o ministro Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a quem acusa de ter agido na justiça eleitoral para beneficiar o ex-presidente Lula.

Pasmem, Bolsonaro quer que Fachin se considere impedido de conduzir o processo eleitoral. E disse em entrevista ao programa Terra Viva, da TV Bandeirantes:

“É bem claro o que está acontecendo: há dois anos ele (Fachin) falou que o Lula deveria ter participado do processo de 2018 pelo bem da democracia. E não podemos esquecer de que Fachin foi o relator do processo que tirou o Lula da cadeia e agora está à frente do TSE. Ou seja, tudo faz, obviamente no meu entender, para eleger o Lula de forma não aceitável".

E voltou a insinuar sobre uma sala secreta na Corte para contagem dos votos. Enfatizou que tem "direito" de desconfiar e espera que "não ganhe as eleições quem tem amigo dentro do TSE".

E como se não bastasse, atacou com mais essa sandice:

“O presidente do TSE chamou 70 embaixadores para ouvir "maravilhas" sobre as urnas. Deixa transparecer que eu estou duvidando do processo eleitoral, preparando um golpe para após as eleições. E deixa claro, nas palavras dele, que uma vez anunciado o resultado das eleições, o mundo todo deve reconhecer Lula como presidente da República eleito. Aí temos um fator gravíssimo".

Ou seja, se ele for reeleito, tá tudo certo, se for derrotado, é golpe do TSE.

Santa loucura!

Quando Bolsonaro e seus seguidores irão entender que as urnas são soberanas, que o voto eletrônico é seguro e auditável, e que o Brasil não aguenta mais um governo que nos tira cidadania a cada projeto de lei que encaminha ao Congresso Nacional, que ameaça a democracia em cada discurso feito, que incentiva a intolerância e o ódio entre os brasileiros pelo país a fora?

A questão não é Lula, é Bolsonaro.

Eis o contexto principal da disputa à presidência do Brasil neste ano de 2022.


Ponto Final por Redação

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