Diz o boca-a-boca nos bastidores da política e fora deles, que o maior traído no atual processo eleitoral em Alagoas é o ex-deputado João Caldas.
Ele teria sido convencido a deixar o PSB e ingressar no União Brasil, que tem como dono no nosso estado o deputado Arthur Lira (PP), presidente da Câmara Federal.
Com a pressão nacional para que o PSB apresentasse um nome forte para deputado federal, o partido precisou tirar da disputa estadual João Antônio Caldas (Dr. JAC) e colocá-lo na briga por uma vaga de federal, impossibilitando politicamente o pai, João Caldas, de disputar o mesmo mandato.
E aí teria surgido a possibilidade de JC ser o primeiro suplente da chapa de Davi Davino Filho ao Senado.
Foi barrado.
Na justificativa oficial, porque o PP já teria se comprometido a ceder a vaga ao PSDB, na vera, o argumento de que a reputação de JC poderia detonar a candidatura de Davi.
JC então poderia disputar mandato de estadual?
Não, o União Brasil desconversou, disse que a entrada de João Caldas teria que ter 100% da concordância de todos os candidatos ao cargo de deputado estadual. A coisa não avançou. O PSB, presidido em Alagoas pelo prefeito de Maceió, JHC, e filho mais velho de JC, rompeu com o PP e com o União Brasil.
Cada qual olhando para seu umbigo, mas uma coisa é certa, ignorar o legado eleitoral de João Caldas é um erro de quem está jogando desse lado, e, convenhamos, reputação política por reputação política, quase nenhum se salva nesse cenário, e o próprio dono em Alagoas do UB e do PP, Arthur Lira, é um dos primeiros nessa lista.
Fica a pergunta: Quem traiu JC?
Em tempo: esse jogo ainda não acabou, aguardemos até 15 de agosto!
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