O ministro Alexandre de Moraes tomou posse ontem como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), numa solenidade prestigiadíssima por autoridades, juristas, diplomatas, entre outros, que somaram cerca de 2 mil pessoas na cerimônia.
Como manda o protocolo, Moraes sentou-se à mesa ao lado do presidente Jair Bolsonaro e foi dali que ele fez um discurso implacável de combate às fake news contra o sistema eletrônico de votação no Brasil.
Moraes também condenou a propagação do discurso de ódio no país e exaltou a democracia.
E assegurou:
"Somos 156 milhões de eleitores aptos a votar. Somos uma das maiores democracias do mundo em termos de voto popular. Mas somos a única democracia do mundo que apura e divulga os resultados no mesmo dia, com agilidade, segurança, competência e transparência. Isso é motivo de orgulho nacional".
Moraes também disse que a interferência da Justiça sobre as eleições será mínima, mas que não permitirá abusos do direito à liberdade de expressão.
Destacou que o direito de se manifestar não é prerrogativa para propagação de discursos de ódio, citando que a Constituição não permite, "inclusive em período de propaganda eleitoral", a propagação de discursos de ódio e de manifestações, "sejam pessoais, seja nas redes sociais ou por meio de entrevistas públicas", que busquem o rompimento da democracia.
Foi aplaudido de pé pelo público presente, à exceção de Bolsonaro, é óbvio.
Blog Político