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28/10/2022 às 08h29

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Qual é o limite da intolerância na política?

O que não se é capaz de fazer e de se dizer numa campanha eleitoral?

Reprodução/TV Gazeta

O governador Paulo Dantas (MDB), que está sendo investigado pelo MPF e PF por corrupção, peculato, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, perdeu a noção do certo e errado ao tentar desqualificar o seu adversário Rodrigo Cunha (UB).

No debate de ontem, realizado pela TV Gazeta, Dantas falou mais do governo do antecessor de Renan Filho, Teotonio Vilela, do que de suas propostas para os alagoanos e alagoanas. O objetivo era levar Cunha para uma gestão que, segundo o atual governador, “foi desastrosa” e, nessa ânsia de comprometer os que não estão ao seu lado, disse inverdades. 

Uma delas é a de que o servidor público estadual não recebia dentro do mês trabalhado. Não recebia antes de Teotonio, quando o governador era Ronaldo Lessa (PDT), hoje o candidato a vice de Paulo Dantas.

 Foi Téo Vilela quem reduziu de três para duas faixas o pagamento de salários do funcionalismo e começou a pagar dentro do mês trabalhado a mais de 60% dos ativos e inativos do estado.

Dantas disse que o servidor era maltratado e que ninguém o atendia. 

O Governo Teotonio Vilela criou a Mesa de Negociação Permanente na manutenção do diálogo com as diferentes categorias, por meio das entidades representativas dos servidores, sindicatos e corporações, e implantou uma política salarial efetiva, assegurando reajuste linear dos subsídios com base no IPCA.

Dantas afirmou que não havia concurso público na gestão de Teotonio, mas houve concurso público, sim, especificamente para a área de segurança pública, como polícia civil e perícia oficial.

Paulo Dantas tem três testemunhas idôneas sobre o Governo Teotonio Vilela, bem juntinho dele: 

O seu atual vice, Wanderley Neto, que foi vice de Teotonio no primeiro mandato e que, contrariando o próprio partido, o MDB, apoiou a reeleição de Vilela ao governo do estado em 2010, e o seu coordenador de campanha, Marco Fireman, secretário de infraestrutura do estado no governo de Téo Vilela durante oito anos, e um de seus maiores apoiadores, o prefeito de Pão de Açúcar, Jorge Dantas, que foi secretário de Agriculta no governo de Téo e implantou várias políticas públicas para fortalecer o homem no campo.

Ou seja, antes de falar deveria ouvir quem sabe das coisas para não sair por aí mentindo...


Ponto Final por Redação

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