Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), inconformados com a derrota de sua reeleição, pedem intervenção militar no país. Criam todo tipo de invencionice para cultivar o sonho de que Lula (PT), presidente eleito nas urnas, não governará o Brasil.
Estão acampados em locais próximos a sedes e órgãos das Forças Armadas, espalhados pelo país a fora, desde a divulgação pelo TSE da vitória do petista, fazendo discursos de extrema direita contra a democracia.
Já “adoeceram Lula”, já “mataram Lula”, já “constataram” fraude na eleição, já “prenderam” Alexandre de Moraes, ministro do STF, e passaram a acreditar, fielmente, que “gato é lebre” e que um golpe militar manterá a Nação longe do “comunismo”, apontado por essa gente como o “mal de todos os males políticos”.
Reclamam que a “esquerda” não os permitem ter liberdade de expressão, mas ameaçam “surrar” um deputado federal (e certamente qualquer pessoa) que condena o movimento deles...
São violentos, truculentos e totalmente sem noção do certo e do errado numa Nação que passou 20 anos enjaulada numa ditadura militar, prendendo, espancando, sequelando e matando brasileiros jovens, mulheres, idosos, qualquer pessoa que ousasse ser contra a arbitrariedade cometida naqueles anos em solo brasileiro. Uma ditadura que censurou a cultura, silenciou a democracia, cassou políticos e partidos e fortaleceu e ampliou a força armada do estado, sufocando qualquer apelo de cidadania no Brasil.
Falta a essa gente o reconhecimento da verdade, a falada nas urnas e a falada na nossa história.
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