Não há estabilidade nos grupos políticos de Alagoas.
Haja vista que quem estava com um candidato no primeiro turno da eleição majoritária deste ano, não estava mais no segundo; quem fazia parte de uma base política antes da eleição, não faz mais depois dela.
Não será fácil para o prefeito de Maceió, JHC (PL), recompor seu grupo para governar por mais dois anos e disputar a reeleição em 2024.
Os adversários de ontem, continuam sendo os mesmo de hoje e, ao que parece, serão os de amanhã também, com uma diferença: mais fortalecidos estruturalmente no poder. Contam com a Assembleia Legislativa, Governo do Estado e Governo Federal.
O deputado Arthur Lira (PP) foi o primeiro a pular fora do barco e correr aos braços do presidente eleito, Lula, que, por sinal, o acolheu na maior felicidade. Apesar de seus embates com o senador Renan Calheiros (pai), Lira não terá dificuldade em se manter distante do pleito na capital para não conflitar com o povo de Lula nesse caminho.
Está acostumado a se acomodar no poder por pura e pessoal conveniência.
Onde fica o senador Rodrigo Cunha (UB) nessa história?
Vai se reinventar no mandato e na política ou continuará a ser apenas mais um integrante do grupo de JHC, sem força nem posição?
Veremos.
Por ora, é só orar por nossa Alagoas.
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