Tem sentido a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ao exigir do PL, partido que questiona o resultado das eleições no segundo turno, que inclua nessa representação o primeiro turno eleitoral.
Essa condição é quesito prioritário para que o tribunal analise o relatório.
É que as urnas apontadas como “suspeitas” pelo PL no segundo turno, são as mesmas utilizadas também no primeiro turno. Ou seja, o partido teria que questionar o resultado de um pleito onde venceu, quando passou a ter as maiores bancadas tanto na Câmara e no Senado.
O PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, contratou uma empresa privada de auditoria e apresentou ao TSE relatório com duas alegadas falhas no funcionamento de parte das urnas, uma de surgimento de códigos de identificação inválidos no log das urnas fabricadas antes de 2020, e uma de identificação do eleitor durante o desligamento das urnas, realizado pelos mesários em momentos de eventuais panes.
Nenhuma das duas foram corroboradas por alguma das instituições internacionais e nacionais que acompanharam a eleição.
O partido de Bolsonaro tem 24 horas para decidir se questiona os dois turnos ou se desiste.
Blog Político