Não há surpresas na escolha da equipe do presidente eleito Lula.
É tudo o mais do mesmo, tanto os petistas, como Aloysio Mercadante no BNDES, quanto os aliados de sempre, vide senador Renan Calheiros, cotado para líder do governo lulista no Senado, a partir de janeiro de 2023.
Até mesmo a presença do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), querendo indicar cargos, não é estranha, ele sempre esteve onde está o poder.
A mesmice positiva se chama Flávio Dino no Ministério da Justiça, ex-governador e senador eleito pelo estado do Maranhão.
Flávio Dino nasceu em São Luís em 1968. Seus pais eram os advogados Rita Maria e Sálvio Dino, que chegou a ser deputado estadual do Maranhão.
Dino é formado e tem mestrado em Direito pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Antes de entrar para a política, foi juiz federal de 1994 a 2006. Em 2006, foi eleito deputado federal pelo PCdoB. No governo Dilma Rousseff, foi presidente da Embratur.
Em 2014, foi eleito governador do Maranhão e reeleito em 2018. Na magistratura, Dino foi secretário‐geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e assessor da presidência do Supremo Tribunal Federal (STF).
Já na Câmara dos Deputados, se destacou como um dos principais nomes da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).
Como governador, iniciou uma série de políticas públicas estruturantes, como os programas Bolsa Escola, Escola Digna e o conjunto de ações do Plano Mais IDH, que atua nos 30 municípios mais pobres do Estado.
Ou seja, tem casta das boas para o serviço público, agora é rezar para que Dino não seja atropelado pelos que têm casta ruim na política.
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