O ex-deputado João Caldas, que foi vereador e prefeito de Ibateguara, que na Assembleia Legislativa de Alagoas e Câmara Federal apresentou projetos e garantiu recursos para o desenvolvimento da Zona da Mata, tem um projeto concreto para transformar União dos Palmares no segundo Polo de Economia do estado.
Como o projeto foi recebido pelo prefeito do município, Areski Freitas, o “Kil”?
Com desdém, comparou JC a um aventureiro e assegurou que União dos Palmares está no “caminho certo”.
É o esgoto eleitoreiro falando mais alto que a responsabilidade de gestor.
João Caldas não disse que a cidade vai no caminho errado.
O projeto apresentado pelo ex-parlamentar, pautado em estudos de solo, viabilidade econômica e turística da cidade feitos por especialistas nessas áreas, prevê o aproveitamento de toda a extensão da antiga Usina Laginha, com uma infraestrutura moldada para uma melhor mobilidade, centros de moda e turismo, universidade, escola técnica e escolas com maior qualidade de ensino, ginásio de esportes e a preservação ambiental e histórica.
Aí vem o prefeito e, sem sequer conhecer o projeto, já o recusa?
A postura de Kil – e não o Nova União de JC - é que nos leva a suspeitar que União dos Palmares vai mesmo é no caminho errado, no caminho do atraso, no caminho do não-diálogo, no caminho que nunca levará os palmarinos a um futuro digno.
Em tempo: o aventureiro no caso é quem apresenta um projeto de futuro ou quem faz a velha política do passado?
Fala-se, a boca miúda em Ibateguara, que o ex-prefeito Géo Cruz nunca soltou a caneta da administração municipal.
A prefeita Néa do Géo não passa, nesse caso, de uma simples assinatura burocrática em todas as ações formais da prefeitura da cidade, para o bem, e para o mal, coordenadas pelo ex-gestor.
Mas vocês pensam que é só isso?!
Ontem, durante o Festival de Inverno de Ibateguara – FIBA -, Géo Cruz mostrou seu velho lado da política coronelista e impediu que pessoas ligadas ao ex-deputado João Caldas e ao prefeito de Maceió, JHC, subissem no camarote público do evento.
A uma dessas pessoas, Géo confrontou com a sua grosseria habitual: “Aqui não tem espaço pra JHC, não. Quem é de JHC, não cabe aqui não.
E pra fazer o papel de “gorila” de Géo Cruz, na entrada do camarote, o vereador Alan de Didinha impedia a passagem para quem o ex-prefeito apontava.
Em tempo: Em Ibateguara, nem se precisa de golpe para ter ditadura, Géo Cruz já faz esse papel muito bem.
Quem duvida, é só ir até a cidade.
Ou é Géo Cruz ou não entra lá!
Essa campanha é para testar, efetivamente, a inteligência de qualquer eleitor
Aqui em Alagoas, o candidato a deputado federal Rodrigo Valença (UB), ex-prefeito de São José da Laje, aparece no Guia Eleitoral pedindo voto para o candidato a governador de seu partido, Rodrigo Cunha (UB), mas na campanha de rua segue ao lado do candidato a governador Fernando Collor (PTB).
Collor e Cunha são adversários nessa disputa, e em debate recente pela rede Antena 7 quase trocaram tapas.
Então: o eleitor de Valença é orientado a votar em Cunha ou no Collor?
O que é de verdade ou o que é de faz-de-conta, o Guia Eleitoral ou o discurso de Valença ao lado de Collor pelo interior do Estado?
Salve, salve a nova política!
Alagoas tem um candidato a senador para dois candidatos a governador, talvez até para três a depender do decorrer da campanha!
Davi Davino Filho (PP) é candidato ao Senado com apoio em dois palanques, o do candidato a governador Rodrigo Cunha (UB) e o do candidato a governador Fernando Collor (PTB). O que os três têm em comum? A benção do deputado todo poderoso presidente da Câmara Federal, Artur Lira (PP).
Davi já foi majestosamente incluído na agenda política de Collor e se dividirá entre atos de campanha de Collor e de Cunha.
Como o eleitor vê essa cena?!
Só saberemos dia 2 de outubro, até lá, muita coisa ainda pode acontecer, a exemplo até mesmo da campanha a governador de outro candidato, Rui Palmeira (PSD), também abraçar a candidatura de Davi Davino Filho.
É possível?!
E o que não é possível na campanha eleitoral de Alagoas?
Até agora, só não vimos boi voar, mas só “até agora” ...
Nada novo no primeiro debate dos candidatos a presidente do Brasil, promovido ontem à noite pela Band em parceria com outros veículos de comunicação.
A mesmice dos velhos discursos em época de eleição, com promessas que não se cumprem e com posturas de austeridade pública que se desfazem depois que se elegem; os favoritos mais questionados e a terceira via tentando se impor entre a polarização esquerda e direita.
Não resta dúvida de que o candidato que melhor aproveitou o espaço foi Ciro Gomes, do PDT, que disputa o cargo pela quarta vez: foi ao confronto direto com Lula e Bolsonaro, mostrou conhecimento sobre a economia nacional e apresentou propostas para problemas sociais, como a fome.
A senadora Simone Tebet, do MDB, não se saiu mal, pontuou críticas firmes aos candidatos Lula e Bolsonaro, defendeu a causa da mulher no país, mas não levou nada novo ao debate para atrair novos votos.
Lula, acuado pelas denúncias de corrupção nos governos petistas, não conseguiu responder diretamente a nenhuma pergunta sobre esse tema, se manteve na defensiva e optou por mostrar números positivos do país em seu governo; Bolsonaro atacou a jornalista Vera Magalhães, que havia questionado Ciro Gomes (PDT) acerca da política do governo sobre vacinas, a chamando de “vergonha do jornalismo brasileiro”, e passou boa parte de seu tempo agredindo Lula e as pautas da esquerda.
Ou seja, tudo como dantes no Quartel de Abrantes.
Em tempo: O eleitor terá mesmo que votar no menos ruim para comandar o nosso país, não nos resta outra opção.
Na eleição deste ano, a enfermagem em todo o Brasil está mobilizada para ter uma bancada forte na Câmara dos Deputados.
Ou seja, enfermagem vota em enfermagem.
Alagoas pode se engajar nessa mobilização, com seu exército de 35 mil enfermeiros e enfermeiras e mais de 20 mil estudantes da área, para que em Brasília a enfermagem possa ter voz e voto no Congresso Nacional.
E aqui no estado o nome é Renné Costa, presidente licenciado do Conselho Regional de Enfermagem (Coren), candidato a deputado federal.
O enfermeiro Renné assumiu a presidência do Coren em 2018 e fez uma gestão responsável, dinâmica, moderna, que resultou, entre outras conquistas, na aprovação da Lei do Descanso Digno e do Piso Salarial Estadual da categoria pela Assembleia Legislativa de Alagoas, além de ter sido uma liderança fundamental para a aprovação do Piso Salarial Nacional da categoria.
Em tempo: Se a enfermagem entender a necessidade de sua representatividade nesse espaço de poder, o enfermeiro Renné será a maior novidade da eleição proporcional em Alagoas.
O nem-nem na polarização Lula (PT) e Bolsonaro (PL) na eleição deste ano, tem origem no descrédito total com ambas as candidaturas.
Há alternativas? Nem tanto, porque segundo as pesquisas de intenção de voto, os dois candidatos já teriam mais de 70% da preferência do eleitorado.
Há, na verdade, outros nomes na disputa, e alguns de peso político, como o do ex-ministro Ciro Gomes (PDT), da senadora Simone Tebet (MDB), porém a razão do voto no atual processo eleitoral perde feio para a paixão ideológica, na guerra que se segue em redes sociais, mesas de bar, universidade, movimentos de classe, entre outras.
Ou seja, Lula ou Bolsonaro, eis a questão.
E, nesse embate, é preciso votar com a cabeça, e não com a paixão.
Há um país a ser governador após as eleições e não podemos permitir que essa governança seja feita no autoritarismo, na intolerância política, na perda de direitos individuais, na violação à democracia em qualquer de suas vertentes.
Que os nem-nem e o povo, em geral, tenham bom senso na hora do voto.
Oremos!
O bolsonarismo reeditou o conceito da sociedade Tradição, Família e Propriedade (TFP) fundada em 1960, que atuava politicamente contra o socialismo e o comunismo no país, em nome de valores cristãos.
Agora é Família, Pátria e Deus, mas a pegada é a mesma, é do antagonismo às conquistas sociais e trabalhistas conquistadas pelos brasileiros, mais especificamente de 1988 para cá.
E não é porque alguém é gay, é trans, ou porque se luta por mais espaço de gênero no país, se combate a violência contra mulheres, negros e pobres, e se deseja um Brasil justo e igualitário, que deve ser rotulado como não cristão ou alguém que não é a favor (?) da família.
Pura hipocrisia para disfarçar o preconceito que mora nessas pessoas e que o bolsonarismo (re) ativou.
Mais um desserviço que o atual governo nos oferece, instigando a intolerância em todas as suas vertentes!
Pobre do país que ainda se mira em velhos despropósitos, usando indevidamente o nome de Deus, para garantir espaço político aos algozes da liberdade individual.
Pobre Brasil.
Em tempo: É bom prestar atenção na história e na vida de quem faz glamourosamente a defesa da Família, da Pátria e sobretudo de Deus! Têm mesmo legitimidade para advogarem essas causas?!
Ora, pois!
Investigação de desvio de dinheiro público pela gestão de Gilberto Gonçalves em Rio Largo afastou, por seis meses, o prefeito do cargo.
Quem assumiu?
Sua esposa Cristina Gonçalves, vice-prefeita de GG.
Aí chega à Câmara Municipal de Vereadores a proposta da abertura de uma Comissão Especial de Investigação (CEI) para apurar o caso e é rejeitada “por falta de provas” (????). Mas se tivesse provas, para que serviria a CEI???!!!!
Alô vereadores de Rio Largo, a CEI é exatamente para investigar e, se houver crime, encontrar as ditas provas!!!!!!
Eita Rio Largo!
Enquanto isso, no “Beco da Propina”, tudo como dantes no quartel de Abrantes...
Que cena deprimente, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, protagonizou na quinta-feira, 17, ao puxar um youtuber pela camisa e tentar tirar o celular de suas mãos! Que presidente é esse?!
É claro que a provocação do youtuber foi descabida, mas não é de uma pessoa do povo que o país espera uma postura de estadista, mas de seu presidente, de seu líder, de seu comandante maior.
A atitude (impulsiva?! Arrogante?!) de Bolsonaro só incentiva seus seguidores à reagir com violência às provocações, só alimenta mais ainda a intolerância política e, mais ainda, envergonha o nosso país lá fora.
E o mais grave é que Bolsonaro acha que fez certo, ou do contrário teria pedido desculpas ao povo brasileiro pelo gesto descontrolado que teve em público.
Que medonho!
Em tempo: O youtuber Wilker Leão é mais um produto ruim da terra sem lei da internet, mas nada justifica a reação intolerante do presidente do Brasil.
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