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07/07/2018 às 20h40

Cultura

Política de editais democratiza acesso à cultura em Maceió

Espetáculo Entre Rio e Mar Há lagoanas. Foto: Divulgação

“É através dos recursos da política de editais que a gente consegue sair do teatro para alcançar outras camadas da sociedade, levando a nossa arte para escolas e praças públicas”. As palavras são do ator Joesile Cordeiro. Aos 22 anos, o estudante de teatro da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) já participou de dois projetos de artes cênicas fomentados pela Prefeitura de Maceió, por meio da Fundação Municipal de Ação Cultural (Fmac), viabilizando a montagem e encenação de “Os Filhos do Céu e os Corações de Tambor” e “Entre Rio e Mar Há Lagoanas”.

Os espetáculos estão entre os 37 projetos selecionados pelo Prêmio Eris Maximiano. Lançado em 2015 por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, o edital destinou R$ 1,4 milhão a diversos trabalhos culturais e artísticos ligados aos segmentos Audiovisual, Música, Artesanato, Moda e Design, Artes Cênicas, Cultura Afro-brasileira, Cultura popular, Artes visuais, Patrimônio, Museus e Arquivos e Literatura, Livro e Leitura.

No mesmo ano, a Prefeitura de Maceió destinou R$ 900 mil para a cena audiovisual maceioense, por meio do Prêmio Guilherme Rogato. A iniciativa possibilitou a produção dos curtas-metragens As Melhores Noites de Veroni, de Ulisses Arthur; Os Desejos de Mirian, de Nuno Balducci; Ressonância, de Fabiana de Paula; Wonderfull – Meu Eu em Mim, de Dário Júnior; e Avalanche, de Leandro Alves, e O Cortejo, de Mariana Bernardes, exibidos em festivais e mostras de cinema realizados nas cidades de Maceió, Brasília, Vitória, Campina Grande e Figueira da Foz, em Portugal, além do longa-metragem Cavalo.

De acordo com o diretor de Políticas Culturais da Fundação, Marcos Sampaio, uma parte dos projetos contemplados com os editais continua movimentando a cena cultural e a economia da cidade. “A política de editais dá transparência aos recursos públicos, democratiza e amplia a participação dos artistas e impulsiona as cadeias produtivas ligadas à cultura. Estamos sempre abertos ao diálogo e à participação efetiva dos agentes da cultura em Maceió”, disse.

Além de viabilizar projetos culturais e artísticos, por meio dos prêmios Eris Maximiano e Guilherme Rogato, a Prefeitura aposta na política de editais para selecionar a programação dos eventos culturais realizados na cidade, a exemplo do Festival de Bumba Meu Boi de Maceió, Carnaval, Forró de Vera, Giro dos Folguedos, Saurê Palmares, Festa das Águas, Xangô Rezado Alto, Maceió Verão e São João, garantindo a preservação das tradições populares e da identidade das comunidades maceioenses.

Para o prefeito de Maceió, Rui Palmeira, além de fomentar a produção artística local, a democratização dos recursos amplia o acesso à cultura. “Uma das marcas da nossa gestão é a possibilidade que a gente tem de ampliação das nossas ações. O objetivo da Prefeitura de Maceió é beneficiar os 50 bairros da cidade com a política de editais e, consequentemente, viabilizar atividades desenvolvidas pelas próprias comunidades, a exemplo dos arraiais comunitários e as festas literárias, que estão acontecendo na cidade”, destacou.

O presidente da Fundação, Vinicius Palmeira, comemora o compromisso da Prefeitura com as políticas culturais e o bom desempenho do segmento nos últimos anos. “A política de editais vem se perpetuando na execução da própria agenda cultural da cidade. Lançamos as chamadas públicas para que os artistas participem de maneira salutar, com as mesmas condições de competição e com a garantia do repasse desses recursos para a concretização de seus projetos”, afirmou.

A implantação da primeira Rede Municipal de Pontos de Cultura tem possibilitado o desenvolvimento de atividades de teatro, música, circo, artesanato, literatura, cultura afro-brasileira e cultura popular em 20 escolas públicas municipais. A iniciativa, realizada a partir de um convênio com o Ministério da Cultura, conta com a colaboração de 15 instituições culturais selecionadas por meio de um edital lançado pelo Município em 2017. Cada entidade recebeu R$ 60 mil para executar, durante um período de um ano, ações que irão complementar a formação dos estudantes.


Fonte: Assessoria

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