Cotidianamente, nas casas de axé, os mais velhos nos ensinam a importância dos nossos antepassados, que somos o resultado dos povos que nos antecederam e que é imprescindível que nos reconectemos aos nossos ancestrais.
“Narrativas Visuais Afro-Brasileiras” é a memória ancestral de Maria Garanhuns, fundadora da Casa de Iemanjá, projetada em 40 anos de histórias. Ao logo dos seus 34 anos de institucionalização, a Casa vem praticando uma pedagogia circular e afetiva, através de seu sacerdote, Célio Rodrigues -Babá Omitoloji que, em parceria com a Universidade Federal de Alagoas, Pró Reitoria de Extensão – Proex, representada pelo Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore, constitui esta ação com o objetivo de promover atividades que possibilitem a formação cultural coletiva, através de rodas de diálogos, entrega do prêmio Maria Garanhuns- Abebé de Prata e a Exposição de Máscaras e Artefatos Africanos, possibilitando que novos diálogos possam ser constituídos.
A Roda de diálogos será formada por diversos Griots da matriz afro brasileira detentores dos saberes ancestrais da cidade de Maceió, que estarão apresentando relatos da memória da cidade e da matriarca religiosa Maria Garanhuns, promovendo uma relação de troca de conhecimentos e aproximando os mais novos.
O prêmio Maria Garanhuns - Abebé de Prata, é um reconhecimento público a doze pessoas que atuam para valorização ou defesa das comunidades tradicionais afro brasileiras, onde a criação do prêmio e indicação de nomes ocorreu em Assembléia Geral.
A Exposição de Máscaras e Artefatos Africanos, fazem parte da coleção particular de pai Célio, que a constituiu durante anos; são objetos de diversas etnias produzidos dos mais variados materiais, que dialogam entre cores, símbolos e estéticas.
A abertura das atividades será no Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore no dia 23 de Novembro a partir das 16:00h com entrada franca.
Fonte: Assessoria