O Projeto Cultura Coletiva inicia suas atividades de formação cultural em Alagoas, abrangendo seguimentos de música, audiovisual, teatro, cultura de matriz africana, cultura popular, cultura de bairro, música erudita, cultura e direitos humanos, com a finalidade capacitar jovens e adultos. Entre as ações estão as gravações fonográficas de artistas alagoanos e registro audiovisual de atividades do projeto e de atividades culturais alagoanas.
De acordo com Sandro Regueira, coordenador do Projeto Cultura Coletiva, visa explorar diversos eixos da cultura alagoana, desde a cultura popular, até o audiovisual e a música independente, durante o período de 12 meses, no litoral norte de Alagoas, em Maceió e em região de quilombo.
“Isso é fruto da percepção de que a cultura é essencialmente heterogênea e que, justamente na sua pluralidade, é onde reside a sua essência. O projeto é desenvolvido em plena consonância com a Lei 8.313/1991, emenda aprovada pelo deputado federal Paulão”, explicou Sandro Regueira.
O coordenador também contou que o projeto tem como base a busca pela promoção do o pleno exercício dos direitos culturais, promovendo e estimulando a regionalização da produção cultural e artística brasileira, com valorização de recursos humanos e conteúdos locais.
“O projeto valoriza e difunde o conjunto das manifestações culturais e seus respectivos criadores, protege as expressões culturais dos grupos formadores da sociedade brasileira e responsáveis pelo pluralismo da cultura nacional, fomentando criar, fazer e viver da sociedade brasileira, priorizando o produto cultural originário do Brasil, em especial, de Alagoas”, contou
Para Regueira, a violência e a falta de perspectiva dos jovens são problemas enfrentados na comunidade. As ações na Zona Sul de Maceió contribuem para a diminuição do sofrimento e da violência na comunidade, sendo uma alternativa de atividade aos jovens de lá.
Fonte: Myla Fernandes