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14/12/2019 às 11h00

Cultura

Bailarina alagoana luta para mostrar sua dança internacionalmente

Foto: Lydia Jackson

O ballet alagoano tem uma representante nos Estados Unidos, Bárbara Lins, hoje integrante de três diferentes companhias de dança, a Jersey City Ballet (New Jersey) e American Swiss Ballet Company e Encounters, ambas em Nova York. Em agosto deste ano, ela participou pela primeira vez de um tour com o American Swiss Ballet Company (ASBC) pela Europa, passando pela França, Itália e Suíça.

A dança faz parte da vida de Bárbara desde seus seis anos de idade, onde começou em 1996 na Escola de Ballet Eliana Cavalcanti, em Maceió. Com apenas dois anos de estudos, ela foi escolhida para fazer o papel principal do espetáculo “Alegria”, interpretando uma menina que vivia em um mundo encantado e brincava com bonecos mágicos.

Em 2007, Bárbara foi convidada para fazer parte do corpo docente da Escola de Ballet Eliana Cavalcanti e decidiu aprimorar seus estudos ingressando na Faculdade de Licenciatura em Dança, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). “Eu ouvia constantemente as pessoas falarem que ballet não era futuro para ninguém, mas eu não desisti do meu sonho”, conta, lembrando que ao perguntarem sobre sua profissão respondia: “Sou bailarina e professora de ballet”.

“Muita gente não entendia que ballet, para mim, nunca foi um hobby, ou apenas uma paixão pela dança, é a minha profissão, a minha escolha profissional de vida”, acrescenta a bailarina. Barbara também foi solista da Companhia de Ballet Eliana Cavalcanti, dançou diversos repertórios de Ballet, entre eles o clássico Dom Quixote, O Quebra-Nozes, Copélia e O Corsário.

Carreira internacional

Em 2013 Bárbara Lins fez uma audição na escola de Ballet Chicago, em Nova York, e foi aprovada. No mesmo ano, conseguiu meia bolsa de estudos, mas o valor era mínimo diante das despesas para sobreviver nos Estados Unidos e retornou ao Brasil. Em 2015, ela voltou foi para Nova York, mas confessa que não foi fácil sobreviver ali. “Viver sozinha no exterior é difícil até de descrever”, desabafa a bailarina.

A primeira dificuldade foi burocrática, com o visto de estudante ela não conseguia emprego e as companhias de dança exigiam carteira profissional. “Imagine, a pessoa passar em audições de companhias de dança conceituadas e ser recusada por questões de documentos”, destaca. Mas apesar das dificuldades, em 2017 Bárbara assinou contrato de curto período com o espetáculo Quebra-Nozes, pela Companhia de Ballet Connecticut.

Depois de muita luta, a bailarina alagoana conseguiu o visto OPT (Optinal Pratical Training) em 2008, o que deu a ela o direito de trabalhar nos Estados Unidos. “Tenho me dedicado exclusivamente a viver, trabalhar e mostrar o melhor do ballet em palcos internacionais”, diz a alagoana.


Fonte: Redação

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